A aspirina é um dos medicamentos feitos à base de ácido acetilsalicílico mais populares no mundo, funciona como anti-inflamatório, antipirético e analgésico. Sua descoberta se deu no século V a.C., quando Hipócrates observou que a casca do salgueiro possuía propriedades que aliviavam as dores e diminuíam a febre.
Além da Grécia, foram registradas menções sobre essas propriedades no Oriente Médio, na Suméria, no Egito e na Assíria. Porém, somente em 1793, um reverendo chamado Edmund Stone descreveu de forma científica os efeitos da casca do salgueiro no organismo humano.
Em 1828, o princípio ativo, chamado salicina ou ácido salicílico, foi isolado em sua forma cristalina por Henri Leroux e Raffaele Piria, um farmacêutico francês e um químico italiano, respectivamente.
Alguns anos depois, em 1897, o laboratório farmacêutico alemão Bayer uniu o ácido salicílico ao acetato, criando o ácido acetilsalicílico, bem menos tóxico que sua forma original encontrada na casca do salgueiro. Pela primeira vez na história da farmacologia, um medicamento havia sido sintetizado e não recolhido diretamente da natureza. Além de ser a primeira criação propriamente dita da indústria farmacêutica, a aspirina foi o primeiro fármaco a ser vendido em tabletes.
O nome “aspirina” foi obtido da seguinte forma: A de acetil; Spir de Spiraea ulmaria (planta que fornece o ácido salicílico); e in (sufixo muito utilizado na época).
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