Por Gil DePaula
Prestes a completar 63 anos, eu posso afirmar que o tempo não é o senhor das bobagens, pois em uma aritmética simples, cálculo que tenho entre 25% a 35% de dias restantes para viver, em relação ao tempo que já vivi, desde que, nenhuma fatalidade venha a me acontecer.
Portanto:
Não tenho mais tempo para discussões inúteis, que não conduzem a lugar algum.
Não tenho tempo para ficar olhando o tempo passar, sem nada produzir.
Não tenho tempo para os chatos que vivem reclamando disso ou daquilo.
Não tenho tempo para quem não tem bom senso.
Não tenho tempo para quem parou no tempo e não fez do tempo, uma escola.
Não tenho tempo para os da minha geração que pararam no tempo, e se comportam como adolescentes.
Não tenho tempo para não acreditar em Deus.
Não tenho tempo para aqueles que não sabem amar, respeitar e se fazer presente.
Não tenho tempo para discussões que defendem presidentes corruptos e/ou destrambelhados.
Não tenho tempo para recusar um convite de um amigo.
Não tenho tempo para suportar toda uma corja de políticos desonestos, bem como pessoas do mesmo naipe.
Não tenho tempo para não ter pena dos infelizes que vão ao jogo de futebol, para se estapearem.
Não tenho tempo para não curtir uma boa música, um bom filme e um bom livro.
Não tenho tempo para não me exercitar, dançar e cantar, mesmo completamente desafinado.
Não tenho tempo para não me emocionar com as mazelas do mundo.
Não tenho tempo para continuar errando e não querer corrigir os meus erros.
Não tenho tempo para esquecer os amigos que não se lembram de mim.
Não tenho tempo para não amar os que me amam.
Não tenho tempo para não tentar reconquistar aqueles que me esqueceram.
Não tenho tempo para deixar de enviar uma mensagem, que não desperte que o tempo não é o senhor das “bobagens”.
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