Por Gil DePaula
Minhas costelas por suas pernas enroscadas
Projetam o epílogo desse capítulo amoroso
Adentro sem pudores, livre e forte, másculo
Entre braços que afagam minha nuca e orelhas
Tua chama me alimenta e consome
Pelos teus olhos submissos a me contemplar
O prazer está suspenso, deixa se revelar
Hirto, triunfante, regozijo, nesse instante
Ávido, sou frontal, mas cubro suas costas
Em ritmos lúbricos seu ventre se contrai
Seus seios aquecem-se em minhas mãos
Sussurros contidos despertam em erupção
Na contenda só há vencedores
Não se engane, meu regalo é maior
Pois o ápice do seu prazer
Dobra o meu triunfo
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