Tag: mães

  • Sonhos Mágicos

    Sonhos Mágicos

    Rebeca DePaula

    Lilo busca e encontra um lar cheio de cores e muita alegria

    Lilo Sonhos Mágicos

    Era uma vez, um lugar cheio de cores, cheiros e luzes, onde vivia um pequeno menino chamado Lilo. Ele nasceu em uma família que tinha muito amor, mas, infelizmente, sua casa foi perdendo as cores, as luzes foram diminuindo, seus pais adoeceram, e precisaram de muitos cuidados, não podendo mais brincar com ele.

    Lilo, mesmo sendo tão pequenino, sabia que havia um lugar especial onde poderia encontrar uma nova família e um novo lar. Colocou sua mochilinha colorida nas costas e com uma coragem imensa no coração, decidiu partir em uma jornada em busca de um novo lar.

    O mundo lá fora era uma aventura! Ele caminhou por florestas com árvores tortuosas, pântanos profundos, enormes montanhas mágicas, e também cruzou rios brilhantes, campos floridos e até dançou com as estrelas.

    Lilo fez novos amigos pelo caminho: bichinhos falantes, flores que dançavam e até um rio que contava histórias! Eles cuidaram dele, o encorajaram e o guiaram, mostrando que a esperança sempre ilumina o caminho, e com amor e determinação conseguimos o que queremos.

    Um dia, enquanto explorava uma cidadezinha acolhedora, Lilo conheceu uma família muito especial: Clara, uma mamãe muito gentil, João, um papai forte e divertido, e Beto, um irmãozinho que amava inventar aventuras.

    Ao se aproximarem de Lilo, seus novos pais sentiram uma conexão com o pequenino. Eles souberam que Lilo era a peça que faltava para completar a alegria de suas vidas, e fizeram de tudo para ficar perto dele.

    Lilo encontrou uma nova casa com muitas cores, sons, luzes e cheiros, e uma família que o aceitou com todo o amor do mundo. Ele se juntou às brincadeiras, às risadas e aos abraços apertados. Cada dia era uma aventura especial, cheia de descobertas e carinho.

    Mesmo longe, Lilo nunca se esqueceu da sua primeira família. Ele mandava desenhos coloridos e cartas cheias de carinho para eles. Assim, todos ficavam conectados pelo coração, independentemente da distância.

    E assim, Lilo e sua família viveram felizes para sempre, graças a determinação e coragem de Lilo, mostrando ao mundo que, mesmo em meio às mudanças e desafios, o amor é a força que une os corações e cria laços eternos.

    Conheça Outras Publicações do Portal

    Livros de Gil DePaula

    www.clubedeautores.com.br — www.editoraviseu.com.br — gildepaulla@gmail.com

    O Baú das Histórias Inusitadas

    Clique aqui

    Seta2 Sonhos Mágicos

    https://clubedeautores.com.br/livro/o-bau-das-historias-inusitadas-2

    image-11 Sonhos Mágicos

    Terras dos Homens Perdidos

    Clique aqui 

    Seta2 Sonhos Mágicos

    https://clubedeautores.com.br/livro/terras-dos-homens-perdidos

    image-12 Sonhos Mágicos

  • Crônica da Vida: A Minha Mãe Helenice

    Crônica da Vida: A Minha Mãe Helenice

    Por Gil DePaula

    Helenice3 Crônica da Vida: A Minha Mãe Helenice

    Que as mulheres são seres especiais, já se sabia mesmo antes de Maria gerar Jesus,  que com o advento do nascimento do Cristo gerado na barriga dela, ficou patente.

    Quando elas se tornam mães, então, se fazem mais que especiais, pois a vida que abrigam dentro de si, são uma permissão especial de Deus, para continuação da Obra Dele. A minha mãe Helenice teve essa permissão concedida a ela por sete vezes. Seus primeiros filhos foram gêmeos homens, tendo um morrido pouco tempo após o parto e, o outro, alguns dias depois. Eu, que nasci no mesmo ano (1957), me tornei o filho e neto primogênito, tanto da família do meu pai, quanto da minha mãe. Depois, minha mãe pariu mais quatro seres, que se tornaram meus irmãos.

    Quando eu era pequeno minha mãe contava várias histórias, e as que eu mais apreciava era as da juventude dela. Falava ela do pai que nunca conheceu, do padrasto, da mãe, dos irmãos e tios, dos trabalhos que realizava desde muito nova, tendo se empregado em uma fábrica de tecidos aos treze anos. Falava ainda, das amigas e de seus namoros, e algumas vezes contou a tragédia da morte de vários de seus colegas de escola, após um barco ter virado em um passeio que realizavam, e que sua mãe não permitiu que ela fosse, provavelmente, salvando-a de morrer.

    Nossa família veio parar em Brasília, em 1960 (meu pai veio em 1959), graças a ela, que vencendo a resistência do meu pai, fez uma espécie de caixinha com os colegas de trabalho, e comprou as passagens de avião, inicialmente, para ele, e mais tarde para ela, para mim e minha irmã, pois os outros filhos nasceram em Brasília.

    Ao longo desses quase sessenta e cinco anos que convivo com a Sra. Helenice, nunca deixei de admirá-la, não somente por ser minha mãe, mas, principalmente, pela pessoa que ela é: uma mulher de fácil convívio, alegre, que apesar das dificuldades que passou nunca se lamentou da vida. Dedicada, extremamente à família, é objeto de admiração de todos que a conhecem: Noras, genros, filhos, netos, cunhados, amigos, todos têm um carinho especial por ela, que fazem questão de demonstrar. Minha mãe tem apenas um defeito: é flamenguista *(risos), no que, excetuando-se eu e meu filho, todos os demais membros da família a acompanharam (fazer o quê?).

    Quando menino, várias vezes senti meu peito apertar e verti muitas lágrimas silenciosas ao me deitar, com medo de perdê-la. Medo que, mesmo ela tendo mais de oitenta anos (não vou revelar exatamente a idade dela, porque se o faço levarei um puxão de orelhas), continuo a sentir (neste momento, algumas lágrimas temam a correr pelo meu rosto).

    Mesmo depois de adulto, muitas vezes me socorri dos seus conselhos e do seu verbo, que sempre me alentaram. Várias decisões da minha vida tomei por causa das suas orientações, que sempre se mostraram acertadas.

    Aos amigos, parentes e leitores que estão lendo esta crônica e que pelos desígnios de Deus, já não têm mais as suas mães perto de vocês, tenham a certeza que elas onde estejam, estão a olhar e velar por cada um de vocês, pois elas são seres abençoados por Deus.

    Post Scriptum: Hoje, dia 10 de maio de 2022, dia do aniversário dela e momento em que atualizo esta crônica, escrita originalmente em setembro de 2020, minha mãe se encontra internada a mais de quarenta dias em um leito de hospital, fato que vem causando imensa dor a toda a família, que por ela tem empenhado todas as orações possíveis.

     

    f4 Crônica da Vida: A Minha Mãe Helenice

     

    F2 Crônica da Vida: A Minha Mãe Helenice

     

    [toggle title=”Livros de Gil DePaula” state=”open” ][/toggle]

    Foto-Resumo-THP-1 Crônica da Vida: A Minha Mãe Helenice

    BHI-texto Crônica da Vida: A Minha Mãe Helenice