Um dos maiores males que afetam nossa sociedade, atende pelo nome de corrupção. Diferentemente do que alguns podem imaginar, não só a esfera governamental é atingida, mas principalmente o país no seu todo que tem o seu desenvolvimento prejudicado, onde o cidadão sofre as maiores consequências.
A corrupção provoca a concorrência desigual entre as empresas, levando em curto prazo à falsa percepção de vantagens. Mas no decorrer desse processo prejudica a competitividade, criando formas desleais que encarecem serviços e produtos destruindo a ética nos negócios.
O ato de corrupção pode ser definido com um negócio ou troca entre quem corrompe e aquele que se deixa corromper. Ou seja; o corrompido recebe uma recompensa para favorecer os interesses do corruptor, que é sempre a vantagem desleal, seja ou não, sobre os demais ou eventuais concorrentes.
Entre as formas de corrupção podemos destacar: suborno, concussão, corrupção ativa, corrupção passiva, improbidade administrativa, caixa dois, sonegação fiscal, lavagem de dinheiro, etc.
O câncer da corrupção infecta desde juízes, promotores, deputados, vereadores, governadores, prefeitos, ministros, funcionários públicos de qualquer escalão e meros cidadãos. Em 2012 as denúncias de corrupção se acumularam, atingindo todos os setores da sociedade. Ministros foram demitidos, delegados foram presos, policiais foram expulsos, funcionários públicos foram denunciados e empresas foram investigadas.
Tivemos casos que se tornaram emblemáticos como a Operação Monte Carlo, que investigou Carlinhos Cachoeira e seus tentáculos, e principalmente o julgamento do chamado “Mensalão”, que, por sua postura, transformou o ministro Joaquim Barbosa em um verdadeiro herói nacional.
Joaquim Barbosa, mineiro de Paracatu, primogênito de uma família composta por pai pedreiro, mãe dona de casa e mais sete irmãos, aos 16 anos veio sozinho para Brasília, conseguiu emprego na gráfica do Correio Braziliense e terminou o segundo grau, sempre estudando em colégio público. Obteve seu bacharelado em Direito na UNB, obtendo, em seguida, mestrado em Direito do Estado. É fluente em francês, inglês, alemão e espanhol. Toca piano e violino desde os 16 anos de idade. Foi indicado Ministro do STF por Lula em 2003. Joaquim Barbosa é o primeiro ministro reconhecidamente negro do STF. Sem dúvidas um exemplo a ser seguido.
A redução da corrupção no Brasil é uma questão fundamental tanto para fortalecer as instituições democráticas quanto para viabilizar o crescimento econômico do país. Nesse cenário e imperativo que nos conduzamos por valores éticos e íntegros. Responsabilidade que depende de um esforço permanente de cada um de nós.