A Cannabis sativa possui diversas substâncias químicas, que ao entrarem em contato com o corpo do usuário provocam uma série de efeitos. O seu principal reagente é o THC que provoca a sensação de excitação. Ao entrar na corrente sanguínea encontra facilmente o caminho até o cérebro, se espalhando para as demais partes do corpo.
A maneira mais comum de utilização da folha da maconha é através do fumo. Quando a fumaça resultante do queima da erva é inalada, leva o THC diretamente para os pulmões. Por causa dos alvéolos (que é o revestimento do pulmão) é absorvido rapidamente.
A maconha também pode ser comida e mascada. Neste caso, ao atingir o estômago é absorvida pelo sangue, chegando ao fígado e ao restante do corpo. Vale destacar que o estômago absorve o THC lentamente. O nível da substância quando digerida é baixo, porém, permanece no corpo por mais tempo.
Já no cérebro, os efeitos são bem diferentes.
O THC comparado a outras drogas psicoativas é bem potente. Assim que a substância entra na corrente sanguínea e alcança o cérebro, seus efeitos são imediatos. Um miligrama desta substância aplicado diretamente na veia pode causar sérios efeitos mentais e psicológicos.
Os efeitos da droga no organismo, segundo alguns usuários da maconha, trazem a sensação de relaxamento, além de uma sensação de nebulosidade e leveza mental. Já no corpo, os efeitos da droga podem ser vistos nos olhos (que dilatam-se e ficam vermelhos). Pode produzir, ainda, sentimentos de paranoia e pânico.
O THC atua diretamente nos neurônios. A substância impede/copia ou bloqueia a comunicação dos neurônios através dos neurotransmissores. Por isso, provoca a falta da coordenação motora e esquecimento. Um longo tempo de uso pode prejudicar o aprendizado e a memória de curto prazo.