500 dias com ela
Fugindo completamente dos clichês criados pelas comédias românticas de uma forma geral, 500 dias com ela já quebra todas as expectativas antes do início do filme quando anuncia “Esta é uma história de um garoto que conhece uma garota. Você deve saber logo de início: ela não é uma história de amor”. O filme desconstrói a imagem da mocinha e inverte os papéis preestabelecidos em que a mulher aparece como uma figura frágil e apaixonada.
Tom Hansen é um romântico que trabalha como redator de cartões comemorativos e sonha em encontrar um amor, até que conhece Summer, a nova assistente do seu chefe, e se apaixona quase que imediatamente. O único problema é que Summer afirma não acreditar no amor e mesmo assim os dois começam uma relação conturbada em que Tom termina frustrado e relembrando os 500 dias que passou ao lado da moça. O filme mostra todo o ciclo da paixão: a fossa, aceitação, aprendizado e superação. A história dos dois (que não é de amor) é envolvida pelo som de The Smiths, uma paixão em comum entre Summer e Tom, e conta com o som de outras bandas como Black Lips, Feist, Simon & Garfunkel, e Carla Bruni.
Brilho eterno de uma mente sem lembranças
Tudo começa quando o Joel resolve fugir do caminho do trabalho e entra em um trem para Long Island, conhecendo Clementine, a moça de cabelos azuis que mudaria seu destino. Os dois começam um relacionamento, mas o fato de serem muito diferentes um do outro, ao mesmo tempo que os atrai, faz com que vivam uma relação cheia de altos e baixos que termina de uma forma arrasadora. Clementine não consegue suportar o término, decidindo esquecer Joel para sempre e se submete a um procedimento experimental que limpa da sua memória todos os momentos vividos com ele. Quando descobre o que Clementine havia feito, Joel entra em depressão por ainda amar alguém que decidiu esquecê-lo e resolve passar pelo tratamento também, porém, no meio do procedimento, desiste de apagá-la de sua vida e começa a encaixar lembranças da moça que não são reais em partes estranhas da sua memória.
Questão de tempo
Quando completa 21 anos de idade, Tim Lake recebe uma notícia de seu pai de que faz parte de uma linhagem de viajantes do tempo e que poderia voltar ao passado apenas entrando em um lugar escuro e pensando na época e local onde gostaria de ir. Entusiasmado, Tim decide testar suas novas habilidades para conquistar Mary, mas percebe que a influência que pode exercer no passado nem sempre trará o resultado esperado, podendo até gerar muitas complicações. Apesar de parecer um pouco clichê a leitura da sinopse, o filme tem uma atmosfera completamente leve e diferente de filmes sobre viagens no tempo, vale muito a pena assistir.
Ela
Após a separação com sua esposa, Theodore vive um período de solidão intenso. Apesar de trabalhar como escritor de cartas de amor, tem dificuldades de expressar seus próprios sentimentos e vive retraído em si, até que surge uma tecnologia de inteligência artificial intuitiva que permite uma nova forma de interação, se adaptando ao usuário, participando não só de sua vida profissional, como pessoal e íntima. Com o tempo, Theodore acaba se apaixonando pelo programa operacional, Samantha, e vivendo uma história de amor nada convencional. O filme explora a influência da tecnologia nas relações pessoais, na sociedade, a questão da solidão do homem tecnológico em contraste com essa transformação das relações interpessoais.
Encontros e Desencontros
Em Encontros e Desencontros, Bob Harris é um ator de cinema que está em Tóquio para gravar um comercial de uísque. O fuso horário deixa Bob completamente confuso e ele acaba passando noites em claro no bar do hotel em que está hospedado. Em uma dessas noites, encontra Charlotte que também está hospedada no hotel com o marido (um fotógrafo workaholic que não dá muita atenção para a moça) e sofrendo com problemas para dormir. Em pouco tempo os dois se tornam amigos e começam a explorar a cidade.
Alabama Monroe
Indicado ao Oscar de melhor filme estrangeiro, o longa-metragem belga Alabama Monroe (The Broken Circle Breakdown) conta a história de amor entre Didier, um músico Cowntry romântico e Elise, dona de um estúdio de tatuagem. Os dois se apaixonam à primeira vista e mesmo sendo muito diferentes um do outro, o relacionamento dá certo e os dois acabam tendo uma filha, Maybelle. Aos seis anos a menina fica doente e a relação entre a família fica desestabilizada. O filme é recheado de cenas lindas, uma fotografia impressionante, além de ser emocionante e ter uma trilha sonora absurdamente boa do início ao fim.
La La Land
Um dos musicais mais aclamados de todos os tempos, La La Land cumpre todas as expectativas do público em ser um dos mais belos filmes de romance de todos os tempos. Quando chega em Los Angeles, o pianista de Jazz, Sebastian, conhece Mia, uma aspirante a atriz que serve cafés para estrelas de cinema entre uma audição frustrada e outra, e os dois se apaixonam perdidamente. Os dois estão correndo atrás de seus sonhos e de suas carreiras complicadas e cheias de percalços, mas quando a vida profissional do casal começa a ascender, eles precisam tomar decisões que podem colocar o relacionamento em risco.
Namorados para Sempre
Namorados para Sempre conta a história de Dean e Cindy, dois jovens de classe média que se conhecem por acaso e se apaixonam. A história oscila o tempo todo entre o ápice do amor e a decadência da relação. Casados há muitos anos e com uma filha pequena, os dois passam por momentos de crise tanto financeira como amorosa. O título do filme já carrega os dois pesos: do início do amor, quando existe a esperança de que seja eterno e do voto de fidelidade que pode se tornar um verdadeiro fardo.
O Primeiro amor
Em O Primeiro amor (nome original: Flipped), conseguimos captar a essência do amor em sua forma mais pura e sincera, entre duas crianças. O filme é narrado por Juli Baker e Bryce, que falam sobre a experiência de se apaixonar em duas visões distintas. As crianças se conhecem aos sete anos de idade e Juli se apaixona por Bryce logo de cara, enquanto o menino a acha meio estranha. Com o passar do tempo, alguns anos depois, tudo se inverte: a menina se desencanta e ele fica fascinado por Juli. A conexão e interação com o filme é algo extraordinário trazendo todas as sensações dos personagens para experiências particulares do telespectador.
O Universo no Olhar
O filme é uma produção independente e não há efeitos grandiosos como nas grandes bilheterias de Hollywood, porém é uma experiência única. Dr. Ian Gray é um cientista que pesquisa sobre a íris ocular e está em uma corrida para provar através da mesma que a evolução humana é natural e não obra de um “criador”. Alguns acontecimentos inesperados o fazem repensar sua postura e procurar novas respostas.
Meia noite em Paris
Gil sempre foi apaixonado pela literatura americana e sonhava alcançar importância dentro do mercado literário. Apesar de ter se tornado um roteirista bem sucedido, Gil sempre se questionava sobre a relevância de seu trabalho e acabou criando uma frustração muito grande por conta disso. Em uma viagem a Paris para fechar um grande negócio, sua vida entra em prova depois de passar por experiências inacreditáveis – até fantasiosas ou mágicas – em suas caminhadas noturnas pela cidade luz, trazendo de volta o sonho de se tornar um grande escritor.