Sempre acreditei que o negro ao ascender na escala social deveria de alguma forma dar uma resposta a sociedade. Essa resposta, na minha concepção, passaria por um comportamento ilibado, capacidade gerencial aliada ao bom senso, em proveito da oportunidade que se apresentou a ele de quebrar estigmas enraizados na mente popular.
Entretanto, pessoas negras que conseguiram se destacar no cenário político ou social, vêm desperdiçando as oportunidades de se mostrarem capazes e honestas. Há alguns anos, tivemos um prefeito negro eleito (Celso Pitta) na maior cidade do país, São Paulo, que infelizmente, também desperdiçou a ocasião e se mostrou apenas ser mais um corrupto que se envolveu em falcatruas, quando da sua gestão pública.
Nos dias atuais, a ministra dos Direitos Humanos, Luislinda Valois, negra que é, e talvez incorporada por um espirito de algum antepassado, disse que trabalhava sob a chibata da escravidão, note-se que ela recebe um salário que ultrapassa R$ 30.000,00 por mês, fora as benesses como: carro, motorista e viagens de avião da Força Aérea. Pretendia a ministra, incorporar salários e receber valores que ultrapassariam a R$ 60.000,00.
Descoberta a esperteza documentada em um pedido ao governo em um calhamaço de mais de duzentas páginas, ela recuou da solicitação, porém, não pediu demissão do cargo que a escravizava, pois o que sempre lhe interessou foi permanecer nele, afinal, essa é a atitude da maioria esmagadora dos mandachuvas brasileiros: se colar, colou!
Já o ministro Gilmar Mendes, uma figura execrada pela maioria esmagadora dos brasileiros, falando das recentes polemicas sobre a Lei do trabalho escravo no Brasil, ironizou a questão e soltou pelas ventas, pérolas dignas de porcos: “Eu me submeto a um trabalho exaustivo, mas com prazer, e não considero que isso seja trabalho escravo”. Será que comparava o seu trabalho de inúmeras benesses e salário altíssimo com os de trabalhadores braçais, que recebem o pagamento em comida e alojamento para dormir?
Infelizmente, os idiotas somente enxergam o próprio rabo.