Por Gil DePaula
Confesso, que pela primeira vez, estou em dúvida em quem votarei para Presidente do Brasil. Tentarei explicar, abaixo, a partir do perfil dos principais candidatos, as razões que me levam a não estar decidido por nenhum deles.
Marina Silva, uma das candidatas mais votadas em 2014, mostrou-se, ao longo dos últimos quatro anos, uma figura totalmente omissa quanto as questões que se fizeram relevantes para o país, nesse período. Para exemplificarmos: não se pronunciou quando do impeachment da ex-presidente Dilma, e se fez de morta na discussão da reforma trabalhista, bem como da previdenciária. Além disso, seu discurso nos remete ao Laissez-faire (deixai fazer, deixai ir, deixai passar), e não empolga.
Fernando Haddad, provavelmente, se não fosse por causa de Lula, nem seria escolhido candidato pelo PT. Na prefeitura de São Paulo mostrou toda sua incompetência e foi escolhido como o pior prefeito do Brasil, no período. Em consequência não foi reeleito. Socialista-comunista, ele é. E da mesma forma que seus pares, sonha em transformar o Brasil em uma Venezuela ou Cuba. Nunca conseguirá implementar no Brasil o tal socialismo, que tanto gosta e defende, pois, certamente, as forças armadas brasileiras jamais o permitirão (graças a Deus).
Geraldo Alckmin, uma figura que não empolga com aquele seu discurso que não passa credibilidade, cercado por pessoas suspeitas. Não parece ter o pulso firme que é necessário para dirigir o país.
Jair Bolsonaro, empolga a muitos, pela situação em que vive o Brasil. O crescimento desastroso da esquerda, principal atriz das maracutaias e descalabros ocorridos nos últimos anos, fez com que expressiva parte da população brasileira enxergasse nele uma alternativa para corrigir os rumos do país. Apesar de suas negativas atuais, sempre demonstrou intolerância e arrogância, quesitos que ampliou com seus discursos machistas e preconceituosos. A sua competência para dirigir o país, tanto quanto a dos outros candidatos pode ser questionada, porém, depois que tivemos como presidente Collor, Sarney e Dilma, parece-me, que qualquer um pode almejar o cargo máximo do país.
João Amoedo, criador e dono do Partido Novo, possui a pretensão de ser o “novo” na nossa velha e decadente política. Empresário de sucesso, aposta no seu êxito pessoal para comandar o destino do país. Somente, não posso esquecer que o “novo” rapidamente torna-se velho na nossa política, com práticas enraizadas e escusas.
Talvez, você concorde ou discorde de mim, mas, o importante, é que todos nós votemos com consciência para todos os cargos nestas eleições. Que não votemos em quem já se mostrou desonesto e salafrário.
Quanto a mim, espero poder me decidir, ainda que seja aos 48 minutos do segundo tempo.
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