Por Gil DePaula
Disse uma vez um sábio, que não é por acaso, “que temos dois ouvidos para escutar e apenas uma boca para falar”. O adágio popular nos ensina: “que o peixe morre pela boca”.
O Presidente brasileiro Jair Bolsonaro, ao longo da sua carreira política, vem demonstrando que não conhece as máximas descritas acima, ou se as conhece, não conseguiu entender a profundidade dos ensinamentos que elas carregam, pois é dono de uma “invejável” sequência de declarações estapafúrdicas, que beiram a insanidade intelectual. Aliás, termos presidentes de intelectos desprezíveis, se tornou uma tônica em nosso país (vide os presidentes anteriores).
Nosso atual presidente, parece não se dá conta da magnificência do cargo que ocupa, e se comporta como um adolescente briguento, que a tudo tem que reagir e firmar sua própria opinião. Com certeza é difícil para aquele quem tem pele de lobo, trocá-la por uma de cordeiro, mas um presidente deve se conscientizar, que tem que agir conforme o cargo exige.
Jair Bolsonaro tem a obrigação de deixar o passado de militar incauto e de deputado falastrão, preocupando-se, apenas, com a gestão do país, que passa por várias situações de dificuldades. Deve ele lembrar-se, que o cargo que ocupa tem que estar acima das picuinhas familiares, do PT e dos que não gostam dele. Deve saber, que o pai zeloso, puxará a orelha do filho quando esse errar, e nunca compactuará com essas faltas.
O cidadão, que condenou os salafrários do PT, tem a obrigação de demonstrar que não tem “político de estimação”. Tem que levantar a sua voz contra os pecados passados ou atuais, de quem quer que seja.
Eu, particularmente, torço para que um dia o Brasil tenha um governante de notável sapiência e caráter, pois acredito, que o caráter e o conhecimento possam produzir um político de estirpe com capacidade real de dirigir o nosso país. Entretanto, pressuponho, que ninguém conheça a fórmula.
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