No domingo passado (07/11), uma cena lamentável se fez presente, após o jogo de futebol entre Santos e Palmeiras. Um garoto chamado Bruno, de apenas nove anos, foi agredido verbalmente por alguns torcedores do Santos, e por pouco o pai dele não foi atacado fisicamente. O “crime” do garoto: solicitar ao goleiro reserva do Palmeiras a camisa dele.
Eu, torcedor que sou do time do Santos, indigno-me fortemente contra esse tipo de atitude, pois ela é bestial e covarde. Aprendi, desde cedo, que valentões somente mostram coragem quando estão em vantagem numérica ou física contra outrem. Geralmente, são pessoas frustradas e mal resolvidas, de pouco discernimento e inteligência, que aproveitam determinadas situações para descarregarem os males acumulados em suas pequenas vidas.
Tenho para mim, que o verdadeiro homem é aquele que protege, nunca o que ataca. A palavra “homem” deve traduzir as melhores essências de um ser humano masculino, onde estão imbuídos a honra, o caráter, a dignidade e a revolta contra atos execráveis, sejam eles verbais ou físicos.
Eu esperava, particularmente, que com o passar dos anos as pessoas se tornassem mais sábias, mais tolerantes, mais capazes de respeitar as outras. Todavia, o que vemos, é o galgar da intransigência, praticamente, em todos os aspectos da vida social brasileira.
Homens (que obviamente não merecem essa classificação), covardemente, atacam e matam suas companheiras por motivos fúteis. Outros, em bandos, chegam a atacar uma única pessoa até matá-la. A política tornou-se o campo predileto dos intolerantes.
Em resumo: homem não é aquele que bate no peito e se diz homem. Não é aquele que veste calças. O verdadeiro homem é aquele capaz de se fazer menor, diante dos pequenos, e se agigantar para defendê-los dos agressores.
Em tempo: O homem de verdade se preocupa com valores e princípios. O homem de verdade aprende com seus erros, perdoa, cuida. O Homem de verdade ama verdadeiramente!
Livros de Gil DePaula
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