Os atores desta lista, apesar de sempre aparecem nos filmes como galãs (no caso dos homens) e das mocinhas (no caso das mulheres), eram sabidamente homossexuais, que muitas vezes, devido a imposição dos estúdios cinematográficos, não assumiam a sua condição.
Angelina Jolie
Angelina Jolie assumiu que era bissexual quando viveu um romance com a atriz Jenny Shimizu, sua companheira de elenco no filme Foxfire, de 1996. Na época, Jolie ainda era casada com o ator inglês Jonny Lee Miller.
Tempos mais tarde, mesmo após Jolie ter engatado um relacionamento com Brad Pitt, Shimizu afirmou que elas continuariam tendo um caso e que o relacionamento de 10 anos era “profundo e mais do que simplesmente sexo”, completando que a atriz não conseguiria ficar só com uma pessoa.
JODIE FOSTER
Jodie Foster ficou inconsolável com o fim do relacionamento com a nova amante, a argumentista e produtora de cinema Cindy Mort. Fontes próximas da atriz americana de 46 anos, que já foi galardoada com dois Oscares da Academia, revelaram que ela sente-se completamente devastada com a separação, tanto mais que Cindy abandonou a casa que partilhavam em Los Angeles para voltar para os braços da ex-namorada Amanda Demme.
Cindy Mort conheceu Foster no set de rodagem do filme ‘The Brave One’ em 2006, ainda a atriz mantinha o relacionamento com Cydney Bernard, de 54 anos, com quem viveu durante uma década e meia. No final do ano passado, e após uma separação e reconciliação, Jodie Foster terminou de vez a sua história com Cydney e começou a relacionar-se com a jovem Cindy Mort. Um novo romance lésbico que, afinal, não passou de um ano.
Montgomery Clift
Filho de um rico banqueiro e de uma importante família de políticos, Montgomery Clift foi criado como um verdadeiro aristocrata, empreendendo longas viagens pela Europa. A crise que afetou a Bolsa em 1929, fez com que os Clift perdessem sua fortuna e trocassem sua mansão em Chicago por um apartamento em Nova York onde, quatro anos depois, aos 13 anos de idade, Montgomery estreou na Broadway.
Sua carreira nos palcos nova-iorquinos obteve um relativo sucesso. Em 1939, teve a oportunidade de participar de uma produção para a TV, quando apareceu pela primeira vez para o grande público. Depois de rejeitar sucessivos convites para atuar em Hollywood, foi finalmente contratado pela MGM em 1948 para estrelar dois filmes: “Rio Vermelho”, de Howard Hawks, ao lado de John Wayne, e “Perdidos na Tormenta”, de Fred Zinnemann, que lhe valeu sua primeira indicação ao Oscar de Melhor Ator.
Homossexual assumido, Clift rejeitou vários pedidos de casamento feitos por belíssimas mulheres do porte de Elizabeth Taylor e Marilyn Monroe, duas de suas maiores amigas. Entre seus colegas, entretanto, são conhecidos seus relacionamentos amorosos com Rock Hudson e James Dean.
Bastidores – Era, segundo seus próprios parentes, um viciado em sexo, chegando a participar inclusive de orgias com homens e mulheres. Após o acidente que o fez se viciar em drogas, passou a ter problemas sexuais e não mais se relacionou.
MARLENE DIETRICH
Atriz norte-americana de cinema de origem alemã, naturalizada norte-americana, nasceu em Berlim. Começou por fazer cinema mudo e o seu primeiro sucesso data de 1930, quando o realizador Josef Von Strenberg que lhe deu o papel de Lola, uma cantora de cabaré no filme “Anjo Azul”. Viveu em Hollywood e rodeou-se de uma aura de vedete.
Perfeccionista com um rosto fora do vulgar, extremamente fotogênica e detentora de umas pernas perfeitas que foram, com as sobrancelhas finas e em arco a sua imagem de marca. Dos filmes em que foi vedete salientam-se “A sede do mal” de Orson Wells, “Marrocos” (1939), “Expresso de Xangai” (1932) e “Cidade Turbulenta” (1939). Com Greta Garbo encarnaram as “divas” supremas do cinema dos anos 40.
Bastidores — Musa de uma série de diretores renomados, Marlene vivia nos clubes gays na Berlim dos anos 1920, mas teve que deixar seus desejos de lado durante a guerra por causa do exército nazista. Famosa, chegou a namorar Mercedes de Acosta, amante de Greta Garbo
Burt Lancaster
Após servir na 2ª Guerra Mundial, fez um teste para um papel na Broadway, estrelando a peça “The Sound of Hunting”, fato que o levou a ser convidado a participar do filme de Robert Siodmak, “Os Assassinos”, em 1946. A esse, sucederam-se vários outros filmes, participando em quatro anos de cerca de dez produções de Hollywood, tais como “Brutalidade”, “A Filha da Pecadora” e “Estranha Fascinação”. Em 1948, juntamente com Harold Hecht e James Hill, criou sua própria produtora.
Ao longo de sua carreira, Burt Lancaster foi agraciado com o Oscar de Melhor Ator por sua atuação em “Entre Deus e o Pecado”, além de receber outras três indicações por seu trabalho em “A Um Passo da Eternidade”, “O Homem de Alcatraz” e “Atlantic City”.
Burt Lancaster casou-se três vezes: Em 1935, com June Ernst, de quem se divorciou em dezembro de 1946; no mesmo mês, casou-se com Norma Anderson, e, finalmente, em setembro de 1990, com Susan Martin. Apesar desses casamentos, acredita-se que ele era bissexual e que teria tido relações com outros atores famosos como Cary Grant, Rock Hudson e Marlon Brando.
Bastidores – Mega astro do cinema, aparece no livro ‘Bastidores de Hollywood’ como mais um dos atores que foram obrigados a manter sua bissexualidade longe dos holofotes. Apesar de ter se casado algumas vezes e tido filhos, Lancaster nunca deixou de mostrar simpatia pelos direitos dos homossexuais, entrando também numa campanha de prevenção à AIDS pouco antes de morrer.
Randolph Scott
Descoberto por um agente hollywoodiano, que procurava um dublê para Gary Cooper, Scott largou seu emprego e foi para a Califórnia, onde conseguiu uma audiência com Cecil B. DeMille, com a finalidade de fazer um teste. Aprovado, foi logo empregado para treinar com o próprio astro Gary Cooper o sotaque virginiano para seu filme de 1929, Agora ou Nunca (The Virginian), além de ter feito uma ponta como ator no filme.
Apesar de suas qualidades, Randy foi um ator mediano em comédias, dramas e em aventuras ocasionais, até se projetar nos westerns, onde decididamente se consagrou como um dos maiores ícones americanos, entre 1940 até 1962, quando se despediu das telas. Sua personalidade artística alterou-se da figura calma para uma figura estóica, de homem resistente, imponente, e duro como uma rocha.
Por mais de 30 anos, Scott e Cary Grant, foram amigos inseparáveis, o que causou, mais tarde, rumores de que os dois astros fossem homossexuais. Em fim dos anos 1930, Grant e Scott eram companheiros de quarto, em uma casa de praia, alugada pelo próprio Grant. Na ocasião, os dois jamais foram vistos com mulheres ou outras estrelas, e muitas fotos dos dois atores foram tiradas na piscina. Mesmo depois de casados com suas mulheres, eles ainda mantinham encontros.
Bastidores – Conhecido pela virilidade que mostrava em seus filmes de velho-oeste, relacionou-se por um longo tempo com Cary Grant, mesmo depois de casado. Quando Grant morreu em 1986, foi ao velório, deitou-se sobre o corpo do ator, beijou-o e chorou por vários minutos, saindo em silêncioem falar com a imprensa.
Cary Grant
Um dos astros mais cobiçados de Hollywood, colocou sua carreira em jogo quando começou a se relacionar com o também famoso Randolph Scott. Obrigado pela Paramount a se casar com a atriz Virginia Cherrill, tentou o suicídio, ingerindo pílulas para dormir. Chegou a morar junto com Scott depois disso, mas teve outros três casamentos heterossexuais. Morreu ao lado de Barbara Harris, com quem mantinha acordos para poder ter seus relacionamentos fora de casa.
Gary Cooper
Seu verdadeiro nome era Frank James Cooper. Gary Cooper interpretou um dos heróis cinematográficos mais conhecidos e queridos do público, lutando sempre pela justiça, no western intitulado Matar ou Morrer (1952), de Fred Zinnemann, por cujo desempenho foi premiado com um Oscar (o segundo, após ter recebido um por Sargento York, de 1941).
Cooper personificou sempre, exceção feita a alguns papéis em comédias, o herói obstinado, de palavras simples, valente, lacônico e solitário, sobretudo em seus westerns, embora também em dramas de aventuras e comédias amorosas. Interpretou o papel principal em Ruas da Cidade (1931), Adeus às Armas (1932), A Oitava Esposa de Barba Azul (1938), Por Quem os Sinos Dobram (1943, baseado no romance homônimo de Ernest Hemingway e no ambiente da Espanha da Guerra Civil), A Felicidade Bate à Sua Porta (1948), Sangue da Terra (1953), Vera Cruz (1954), e O Homem do Oeste (1958). Pouco antes de morrer, recebeu um Oscar honorífico pelo conjunto de sua carreira.
Bastidores – Protótipo do homem másculo, foi ligado ao ator homossexual Anderson Lawler, chegando a dividir o mesmo teto, para desespero de seus agentes.
Anthony Perkins
Em 1953, seguiu para Hollywood, onde conseguiu um papel coadjuvante no filme de George Cukor, “A Atriz”. A despeito das críticas favoráveis recebidas por seu desempenho, ele só voltou a receber um novo convite, para atuar no cinema, três anos depois, quando da realização do filme de William Wyler, “Sublime tentação”. Durante esse período de espera, entretanto, participou de mais de dez episódios de séries televisivas. Por sua ótima atuação em “Sublime Tentação”, Perkins foi indicado ao Oscar de Melhor Ator Coadjuvante, perdendo a estatueta para Anthony Quinn por seu desempenho em “Sede de Viver”.
Entre 1957 e 1960, teve a oportunidade de apresentar outros aclamados desempenhos no cinema e na Broadway. Em 1960, estrelou “Psicose”, ao lado de Janet Leigh e Vera Miles. Muitos críticos acharam na época que ele merecia ter ganhado o Oscar por sua magnífica interpretação, mas não chegou nem a ser indicado ao famoso prêmio.
De volta aos Estados Unidos, continuou sua brilhante carreira. Dando continuidade ao famoso “Psicose”, de Hitchcock, Perkins estrelou em 1983, “Psicose II”, de Richard Franklin; em 1986, “Psicose III”, por ele próprio dirigido, e em 1990, para a televisão, “Psicose IV – O Começo”, de Mick Garris.
Em 1973, co-escreveu o roteiro de “O Fim de Sheila”, juntamente com Stephen Sondheim, tendo sido agraciado com o Prêmio Edgar Allan Poe. Em 1974, apareceu na Broadway ao lado de Mia Farrow, na peça “Romantic Comedy”, de Bernard Slade.
Perkins era bissexual, tendo tido casos com o ator Tab Hunter, com o bailarino Rudolf Nureyev e com o dançarino-coreógrafo Grover Dale, com quem teve um relacionamento de seis anos, antes de se casar com Berry Berenson. Um dia antes do 9º aniversário de sua morte, a viúva Berry Berenson foi morta no vôo nº 11 da American Airlines, jogado por terroristas contra a Torre Norte do World Trade Centre, em Nova York.
Bastidores – Apesar das tentativas da MGM em deixá-lo dentro do armário, em Hollywood nunca foi novidade que o maior astro do clássico ‘Psicose’ se relacionava com homens. Ele acabou casando-se com Berinthia Berenson, irmã da atriz Marisa Berenson, com quem teve dois filhos. Morreu aos 60 anos, vítima das complicações da AIDS.
Greta Garbo
Notoriamente bissexual e revolucionária, teve como amantes Mercedes de Acosta e a roteirista Salka Viertel. Era conhecida por ignorar as tentativas dos executivos de Hollywood em controlar sua vida pessoal e não costumava ligar para as ações de marketing que promoviam sua suposta vida unicamente “heterossexual”.
Rock Hudson
Maior astro de Hollywood, Hudson foi obrigado a se casar com Phyllis Gates, sua secretária. Os rumores de que ele mantinha relações com outros homens acabaram por arruinar sua carreira.
Errol Flynn
Apesar de não esconder que mantinha relações homossexuais nos bastidores, para a mídia e o público, sempre aparecia com diferentes namoradas. Casou-se três vezes depois de um escândalo que o envolveu num caso de estupro. Morreu em outubro de 1959, aos 50 anos
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