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Por Gil DePaula
A impunidade no Brasil tem se tornou um mal enraizado, especialmente quando se trata de crimes de corrupção envolvendo políticos. Quando alguém comete um delito grave, como o desvio de recursos públicos, e não é devidamente punido, gera-se uma sensação generalizada de injustiça. A falta de punições adequadas para esses crimes alimenta a desconfiança na justiça e no sistema político.
Um dos maiores problemas é a conivência do próprio sistema judiciário, com destaque para o Supremo Tribunal Federal (STF), que, em muitos casos, é permissivo diante de crimes que exigiriam respostas mais severas. O cenário em que vivemos é de corrupção institucionalizada, onde políticos comprovadamente corruptos muitas vezes escapam das consequências legais, dando a impressão de que a lei não é para todos.
A Polícia Federal registrou operações que resultaram na prisão de figuras importantes. Contudo, essas prisões muitas vezes são temporárias e superficiais, enquanto a corrupção se espalhou de forma endêmica. O resultado é uma sociedade cada vez mais descrente, onde o cidadão honesto se vê prejudicado, e a corrupção se banaliza, se tornando parte do cotidiano.
O Estado, que deveria zelar pela integridade pública, convive com uma série de desvios, onde recursos que deveriam ir para a educação, saúde e segurança são constantemente desviados. Escolas sucateadas, hospitais sem estrutura e um aumento da criminalidade são algumas das consequências diretas da corrupção desenfreada.
Essa situação exige reflexão e ação. É necessário que cada criminoso, especialmente os políticos, responda por seus atos de forma justa e exemplar. A imunidade que se espera é a do bem, do direito, da justiça. Mas o que vemos é a corrupção sendo tolerada, enquanto o povo clama por punições rigorosas para aqueles que desviam o dinheiro público e traem a nação. Políticos comprovadamente criminosos são até perdoados pelo poder que deveria puni-los exemplarmente, e retornam às suas velhas sinas de locupletação do dinheiro público, sejam por meio dos desvios, ou pelo uso indevido, tais quais viagens nababescas em que se gasta a rodo.
Temos, ainda, que parte expressiva da população continua a apoiar os corruptos, visando, apenas, seus interesses particulares.
A luta contra a corrupção precisa ser priorizada, com penas severas para aqueles que prejudicam o país. Somente assim será possível banir essa praga que afeta o desenvolvimento e a dignidade do povo brasileiro.
O mau exemplo continua a vir de cima!
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