Gil DePaula
Fernando Haddad é um professor, advogado e político brasileiro filiado ao Partido dos Trabalhadores (PT). Nascido em 25 de janeiro de 1963, em São Paulo (SP), ele se formou em Direito pela Universidade de São Paulo (USP), onde também concluiu mestrado em Economia e doutorado em Filosofia. Tornou-se professor de Ciência Política na mesma instituição e ganhou notoriedade ao ocupar cargos públicos de destaque.
Entre 2005 e 2012, Haddad foi Ministro da Educação nos governos de Lula e Dilma Rousseff. Durante sua gestão, foram implementados programas como o ProUni e a ampliação do FIES. No entanto, sua administração enfrentou críticas devido ao inchaço das dívidas do FIES, ao fraco desempenho do ensino básico e a escândalos como o superfaturamento na compra de kits escolares e livros didáticos.
Em 2012, Haddad foi eleito prefeito de São Paulo, mas sua gestão (2013-2016) foi marcada por alta rejeição e uma série de controvérsias. Seu governo foi criticado pela implementação apressada das ciclovias, muitas das quais apresentaram problemas estruturais, e pelas faixas exclusivas de ônibus, que causaram transtornos para parte da população. Além disso, enfrentou dificuldades na gestão financeira da cidade, deixando um déficit orçamentário ao final do mandato. Sua baixa aprovação levou a uma derrota expressiva em sua tentativa de reeleição em 2016, quando perdeu ainda no primeiro turno para João Doria (PSDB).
Haddad também se viu envolvido em investigações relacionadas ao financiamento de campanhas do PT. Em 2018, foi denunciado pelo Ministério Público por suspeita de corrupção e caixa dois durante sua campanha de 2012. A acusação apontava que empreiteiras envolvidas na Operação Lava Jato teriam pagado despesas de sua campanha em troca de contratos futuros. Embora Haddad tenha negado as acusações, o caso contribuiu para desgastar sua imagem.
Em 2023, assumiu o cargo de Ministro da Fazenda no governo Lula, encarregado de enfrentar desafios econômicos como o equilíbrio fiscal e a inflação. No entanto, suas propostas, como a nova regra do arcabouço fiscal e a alta carga tributária, geraram desconfiança no mercado financeiro e críticas de setores empresariais.
Ao longo de sua trajetória, Haddad se manteve como um dos principais nomes do PT, mas sua gestão pública e seu envolvimento em denúncias ligadas ao partido levantam questionamentos sobre sua atuação e seu compromisso com a transparência e a boa governança.
Em agosto de 2019, Haddad foi condenado pela Justiça Eleitoral a 4 anos e 6 meses de prisão em regime semiaberto por falsidade ideológica eleitoral, relacionado a irregularidades na prestação de contas de sua campanha de 2012.
Em 2021, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) impediu a reabertura de uma ação penal contra Haddad por corrupção e lavagem de dinheiro, mantendo o arquivamento decidido anteriormente pelo Tribunal de Justiça de São Paulo.
Embora uma reportagem de 2018 da revista “IstoÉ” tenha afirmado que Haddad respondia a 32 processos na Justiça, muitos desses casos foram arquivados ou encerrados. Atualmente, ele continua réu em dois processos, incluindo acusações relacionadas a desvios no Teatro Municipal e superfaturamento de obras.
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Terras dos Homens Perdidos – Gil DePaula (2017)
Terras dos Homens Perdidos, de Gil DePaula, é uma ficção histórica que explora a fundação de Brasília e o impacto da construção da nova capital na vida de brasileiros comuns. A narrativa é ambientada entre 1939 e 1960 e segue o drama de Maria Odete, uma mulher forte e resiliente, que relembra seu passado de desafios e desilusões enquanto enfrenta as dores do parto. Sua trajetória é entrelaçada com a história de dois fazendeiros rivais e orgulhosos, ambos chamados Antônio, que lutam pelo poder em meio a uma teia de vingança, traição e tragédias pessoais.
A obra destaca o cenário do interior brasileiro e a saga dos trabalhadores que ergueram Brasília com suor e sacrifício. Gil DePaula usa seu estilo detalhista para pintar um retrato das complexas interações humanas e sociais da época, onde paixões e rivalidades moldam o destino de seus personagens e refletem as transformações de uma nação. A obra combina realismo com uma narrativa de intensa carga emocional, capturando tanto a grandeza da construção da capital quanto as pequenas tragédias pessoais que marcaram sua fundação.
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