Gil DePaula
Há almas que ao ver sentimos afeto,
Como se fossem laços do passado,
Outras, no entanto, nos causam dilema,
Um mal-estar, um sentir indesejado.
Será que o acaso rege os encontros?
Ou são débitos da reencarnação?
Quem nos repele talvez seja um mestre
A ensinar o perdão e a compreensão.
Se há simpatia, cultive o carinho,
Que o bem semeado floresça na estrada,
Mas se há desgosto, olhe com calma,
Talvez seja a hora de amar sem nada.
O Cristo ensinou, sublime e sereno,
A amar os irmãos sem distinção,
Pois quem perdoa e busca o entendimento
Caminha na senda da evolução.
Se um rosto te pesa ao olhar primeiro,
E a alma se fecha sem explicação,
Recorda, querido, que em tempos antigos
Poderá ter sido um grande irmão.
A vida renova laços e encontros,
A fim de curar o que um dia feriu,
E o que hoje parece um muro de pedra
Com luz e amor se faz ponte gentil.
Não negues a chance que o tempo te dá,
Nem fujas do olhar que a alma reclama,
Pois até na dor que o outro desperta
Reside a centelha que nos irmana.
Que a simpatia fortaleça os caminhos,
E a antipatia se torne lição,
Na grande escola da eternidade,
Onde o amor é sempre a solução.
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Terras dos Homens Perdidos – Gil DePaula (2017)
Terras dos Homens Perdidos, de Gil DePaula, é uma ficção histórica que explora a fundação de Brasília e o impacto da construção da nova capital na vida de brasileiros comuns. A narrativa é ambientada entre 1939 e 1960 e segue o drama de Maria Odete, uma mulher forte e resiliente, que relembra seu passado de desafios e desilusões enquanto enfrenta as dores do parto. Sua trajetória é entrelaçada com a história de dois fazendeiros rivais e orgulhosos, ambos chamados Antônio, que lutam pelo poder em meio a uma teia de vingança, traição e tragédias pessoais.
A obra destaca o cenário do interior brasileiro e a saga dos trabalhadores que ergueram Brasília com suor e sacrifício. Gil DePaula usa seu estilo detalhista para pintar um retrato das complexas interações humanas e sociais da época, onde paixões e rivalidades moldam o destino de seus personagens e refletem as transformações de uma nação. A obra combina realismo com uma narrativa de intensa carga emocional, capturando tanto a grandeza da construção da capital quanto as pequenas tragédias pessoais que marcaram sua fundação.
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