Toda Ditadura Tem Data de Validade

Gil DePaula

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A história prova, repetidamente, que nenhuma ditadura é eterna. Regimes totalitários caem, sejam eles de direita ou de esquerda, sejam impostos por militares ou togados. A verdade é implacável: o poder absoluto corrompe, gera abusos e, inevitavelmente, desmorona. No Brasil, vivemos sob uma ameaça crescente à democracia, onde um único homem, Alexandre de Moraes, concentra um poder incompatível com o regime republicano e com os princípios fundamentais da liberdade e da justiça.

Um juiz jamais deveria comandar um país. O papel do Judiciário é interpretar e aplicar a lei, não criar regras, censurar vozes ou decidir, arbitrariamente, o que pode ou não ser dito. No entanto, Moraes tem ultrapassado todos os limites, assumindo um protagonismo autoritário que foge às suas atribuições constitucionais. Seu poder se impõe sobre o Executivo e sobre um Congresso acovardado, que, por medo ou conveniência, fecha os olhos para os excessos cometidos. Enquanto isso, a imprensa tradicional, que deveria atuar como um contraponto crítico ao poder, silencia ou até mesmo endossa essas arbitrariedades, reforçando a sensação de impunidade.

Contudo, a política é dinâmica, e o jogo constantemente muda. A cada eleição, há uma oportunidade de renovação no Congresso Nacional. Uma composição legislativa forte e comprometida com a democracia pode traçar o destino de Moraes, colocando fim a esse desequilíbrio institucional. A direita e as pessoas de bem já clamam por seu impeachment, e quanto mais vozes se levantarem, mais próximo estará o dia em que ele será responsabilizado por suas ações. Além disso, um Judiciário forte e independente precisa de freios e contrapesos, para que nenhum magistrado se transforme em um déspota inquestionável.

Aqueles que hoje defendem Alexandre de Moraes deveriam refletir. O apoio irrestrito a um poder despótico pode, no futuro, voltar-se contra os próprios defensores. A história mostra que regimes autoritários, quando se fortalecem, não poupam nem mesmo seus antigos aliados. O que hoje parece proteção pode, amanhã, se transformar em perseguição. As ferramentas utilizadas para censurar opositores podem, em outro cenário político, ser usadas contra aqueles que hoje aplaudem esses abusos.

O Brasil não pode ser refém de um único homem. A democracia exige equilíbrio entre os poderes e respeito à Constituição. Nenhuma ditadura dura para sempre. E, mais cedo ou mais tarde, Alexandre de Moraes responderá por seus atos. Cabe ao povo e a seus representantes acelerar esse processo e garantir que o país retorne aos trilhos da liberdade e da justiça. A renovação política e a vigilância constante da população são as únicas garantias de que o país não permanecerá subjugado a um projeto de poder autoritário disfarçado de legalidade.

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Terras dos Homens Perdidos, de Gil DePaula, é uma ficção histórica que explora a fundação de Brasília e o impacto da construção da nova capital na vida de brasileiros comuns. A narrativa é ambientada entre 1939 e 1960 e segue o drama de Maria Odete, uma mulher forte e resiliente, que relembra seu passado de desafios e desilusões enquanto enfrenta as dores do parto. Sua trajetória é entrelaçada com a história de dois fazendeiros rivais e orgulhosos, ambos chamados Antônio, que lutam pelo poder em meio a uma teia de vingança, traição e tragédias pessoais.

A obra destaca o cenário do interior brasileiro e a saga dos trabalhadores que ergueram Brasília com suor e sacrifício. Gil DePaula usa seu estilo detalhista para pintar um retrato das complexas interações humanas e sociais da época, onde paixões e rivalidades moldam o destino de seus personagens e refletem as transformações de uma nação. A obra combina realismo com uma narrativa de intensa carga emocional, capturando tanto a grandeza da construção da capital quanto as pequenas tragédias pessoais que marcaram sua fundação​.

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