Gil DePaula
Poucos nomes se destacam tanto no cenário espiritual e humanitário do Brasil quanto o de Divaldo Pereira Franco. Nascido em 5 de maio de 1927, em Feira de Santana, na Bahia, Divaldo é reconhecido não apenas como um dos maiores oradores espíritas do mundo, mas também como um exemplo de dedicação à caridade e à transformação social através do amor e da espiritualidade.
Infância Marcada Pelo Sofrimento e Pela Mediunidade
Desde a infância, Divaldo teve experiências espirituais marcantes. Ainda muito jovem, começou a perceber presenças e ouvir vozes, o que o levou a um período de sofrimento e incompreensão. Perdeu irmãos precocemente e enfrentou uma saúde frágil, além de lidar com fenômenos mediúnicos que, à época, eram pouco compreendidos. Foi somente após conhecer o espiritismo que começou a encontrar sentido para suas experiências.
O encontro com a Doutrina Espírita foi transformador. A leitura das obras de Allan Kardec e o contato com outros médiuns o ajudaram a compreender seus dons e a canalizá-los em prol dos outros. Um dos momentos mais importantes dessa fase foi o surgimento de seu principal mentor espiritual: Joanna de Ângelis, entidade que se tornaria presença constante em sua trajetória.
O Educador, Médium e Orador Incansável
Divaldo iniciou sua missão pública como orador em 1947. Desde então, percorreu o Brasil e o mundo levando a mensagem do espiritismo. Com uma oratória cativante, profunda e ao mesmo tempo acessível, ele já proferiu mais de 15 mil palestras em mais de 70 países, sempre abordando temas como amor, perdão, reencarnação, vida após a morte, ética e evolução espiritual.
Como médium, psicografou mais de 250 livros, creditados a diversos autores espirituais, com destaque para os ditados de Joanna de Ângelis. Essas obras abordam temas variados, desde psicologia profunda até instruções para o cotidiano espiritual, e já foram traduzidas para mais de 15 idiomas. Os direitos autorais de todos os livros foram doados para obras de caridade.
A Mansão do Caminho: Sua Obra Maior
Dentre as muitas ações de Divaldo Franco, talvez a mais grandiosa seja a fundação da Mansão do Caminho, criada em 1952 em Salvador (BA), ao lado de Nilson de Souza Pereira. O projeto começou com o acolhimento de crianças órfãs e abandonadas, e com o tempo se transformou em um complexo educacional e assistencial que já beneficiou mais de 40 mil crianças e jovens, oferecendo educação, saúde, alimentação, assistência social e formação profissional.
A Mansão do Caminho é, em essência, a materialização do evangelho vivido: uma expressão prática do amor cristão. Ali, Divaldo mostrou que a fé espírita não é apenas discurso, mas ação concreta em benefício dos mais vulneráveis.
Relação Com os Mentores Espirituais
Divaldo sempre foi transparente ao falar de sua mediunidade e da convivência com seus guias espirituais. Joanna de Ângelis, seu espírito mentor, tem sido uma presença constante em sua vida desde os primeiros anos de missão. Em suas palestras, Divaldo frequentemente menciona os conselhos, os ensinamentos e até as correções que recebe da mentora. O respeito e a disciplina com que trata seus guias revelam a seriedade de sua mediunidade e o compromisso com a verdade doutrinária.
Viagens e Reconhecimento Internacional
Com sua mensagem de paz e fraternidade, Divaldo conquistou reconhecimento internacional. Já foi recebido em universidades, parlamentos e conferências em diversos continentes. Participou de eventos da ONU, foi homenageado por instituições religiosas e seculares, e recebeu títulos de cidadania honorária e prêmios pela sua atuação humanitária.
Mesmo em idade avançada, segue ativo, com viagens, palestras e orientações a grupos espíritas no Brasil e no exterior. Em todos os lugares por onde passa, deixa uma marca de serenidade, sabedoria e profunda compaixão.
Posicionamentos Sobre a Vida, a Morte e o Espírito
Para Divaldo, a vida é uma jornada de aprendizado e evolução. A morte, longe de ser um fim, é uma transição para a verdadeira vida espiritual. Ele enfatiza o perdão, a prática do bem, a reforma íntima e o amor como os grandes pilares da evolução. Em tempos de crise, como durante a pandemia da COVID-19, Divaldo manteve sua postura de serenidade e fé, convidando os espíritas e não espíritas à solidariedade, à esperança e à confiança na vida eterna.
Mesmo evitando o protagonismo político ou partidário, Divaldo não se omitiu diante de questões sociais, sempre defendendo os direitos humanos, a ética, a justiça social e a importância da educação moral. Seu discurso é profundamente evangélico no sentido kardecista: baseado na caridade, na tolerância e na responsabilidade pessoal.
A vida de Divaldo Franco é um testemunho vivo de que é possível unir fé, ação, inteligência e amor ao próximo em uma trajetória de grandeza espiritual. Ele representa o que há de mais elevado na prática espírita: a caridade, a humildade e a luz do conhecimento a serviço da humanidade.
Divaldo é, sem dúvida, um farol espiritual para o nosso tempo. E sua história ainda seguirá inspirando gerações.
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A obra destaca o cenário do interior brasileiro e a saga dos trabalhadores que ergueram Brasília com suor e sacrifício. Gil DePaula usa seu estilo detalhista para pintar um retrato das complexas interações humanas e sociais da época, onde paixões e rivalidades moldam o destino de seus personagens e refletem as transformações de uma nação. A obra combina realismo com uma narrativa de intensa carga emocional, capturando tanto a grandeza da construção da capital quanto as pequenas tragédias pessoais que marcaram sua fundação.
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