Casais Assassinos Que Marcaram História

Suzane Von Richthofen e Daniel Cravinhos

Suzane Von Richthofen e Daniel Cravinhos

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A morte dos pais de Suzane von Richthofen vai fazer em outubro 20 anos e continua repercutindo. Atualmente com 38 anos de idade, Suzane von Richthofen nunca foi plenamente esquecida pela sociedade, desde 2002, quando tramou e participou dos assassinatos contra os próprios país, o engenheiro Manfred, de 49 anos, e a médica psiquiatra Marísia, 50 anos.

O nome dela voltou à cena nacional, com o lançamento de dois filmes que retratam o terrível e histórico crime. “A menina que matou os pais” e “O menino que matou meus pais”, lançados em setembro de 2021, contando as versões dos criminosos.

Loira, com rosto angelical, voz mansa e estudante de Direito da Pontifícia Universidade Católica (PUC). Quem via Suzane aos 18 anos chorando no sepultamento dos pais não podia imaginar que ela própria era a responsável por tamanha brutalidade.

De acordo com os investigadores, ao lado do namorado Daniel Cravinhos, Suzane tramou o assassinato dos pais, que foi colocado em prática em 31 de outubro de 2002.

O objetivo era um só: dinheiro. O crime foi cometido por Daniel e pelo irmão dele, Christian. Os dois mataram os pais de Suzane dentro da casa da família, em um bairro nobre de São Paulo.

Bernardo e Homolka

Bernardo e Homolka

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Conhecidos como o Ken e a Barbie dos serial killers, pela boa aparência que tinham, Paul Bernardo e Karla Homolka eram o retrato do casal perfeito, mas que praticavam perversidades que ninguém poderia imaginar.

Entre os anos de 1991 e 1992, o casal capturava jovens que eram submetidas há várias degradações, que eram filmadas pelo casal. No fim, as garotas eram assassinadas, os corpos mutilados e descartados em uma vala ou lago.

O caso que marcou o casal foi a morte da própria irmã de Karla, o primeiro assassinato da dupla. Após Bernardo revelar que gostaria de ter relações com a irmã mais jovem de sua companheira, o casal dopou a menina, que desmaiada foi estuprada por Paul, enquanto Karla a mantinha com o rosto tampado para ela continuar inconsciente. Infelizmente, a jovem se engasgou com o próprio vômito e faleceu.

Com o tempo, Karla começou a apanhar de Paul e decidiu se voltar contra ele. Paul recebeu prisão perpétua e Karla uma sentença branda por ter colaborado.

Brady e Hindley
Provavelmente um dos casais de serial killers mais conhecidos na cultura retrô, talvez pelo cabelo beehive e oxigenado de Hindley, muito usado nos anos 60.

O casal se conheceu em 1961, quando Ian Brady tinha 21 anos e Myra Hindley 18. Trabalhando como datilógrafa, Hindley buscava por aventuras e cedeu às fantasias sádicas de Brady.

Ian Brady e Mira Hindley ficaram conhecidos como “Assassinos do Pântano”, depois que quatro crianças mortas por eles foram encontradas em pântanos. Eles foram condenados à prisão perpétua.

Os Gallego

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Gerald e Charllene Gallego aterrorizaram a região de Sacramento, na Califórnia, entre o final dos anos 70 e começo dos anos 80. Ambos tinham histórico familiar pouco favorável.

Gerald era filho de uma prostituta e de um criminoso com grande histórico de violência. Charlene era conhecida por ter um QI elevado, mas foi reprovada na faculdade e teve casamentos um pouco desastrosos. O casal se conheceu em um clube de pôquer em Sacramento e uma semana depois estavam morando juntos.

Os dois passaram a levar uma vida sexual sórdida que envolvia “escravas sexuais descartáveis”. Depois de abusar das mulheres que tinha entre 13 e 34 anos, elas eram assassinadas.

O casal foi capturado nos anos 80, após uma denúncia. Gerald faleceu em 2002, de câncer colorretal, aos 54 anos.

Clark e Bundy

Clark e Bundy

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Conhecidos como “Assassinos da Sunset Strip”, Doug Clark e Carol Bundy, foram responsáveis por sete assassinatos na década de 1980.

Clark teve uma vida privilegiada, o que pode ter contribuído para sua personalidade egocêntrica e preocupado em satisfazer seus caprichos. Carol, sofreu abusos de seus pais e teve uma infância perturbadora, além de relacionamentos pouco saudáveis.

Com um histórico turbulento, foi fácil Carol Bundy ser seduzida por Doug Clark e tornar-se sua cúmplice de desejos sexuais obscuros, que envolvia pedofilia, necrofilia e decapitações.

Depois de um colapso nervoso Carol Bundy revelou os assassinatos, pois já não aguentava mais a situação.

Bundy recebeu duas sentenças consecutivas de 25 e 27 anos, e Clark está no corredor da morte.

Os Birnie

Os Birnie

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Os australianos Birnie torturaram, estupraram e mataram quatro mulheres durante a década de 1980. Como é típico nesse perfil de casal, David tomava à frente, enquanto Catherine era sua companheira fiel e submissa.

Os dois se conheceram quando ainda eram crianças. Na adolescência se uniram e começaram a fazer furtos, o que os levou a prisão. Após sair da prisão, Catherine se casou e teve dois filhos, mas nunca esqueceu David.

Em 1985, abandonou marido e filhos para viver com David, tornando-se sua companheira. Uma das suas vítimas conseguiu escapar e forneceu informações à polícia, que levou à prisão do casal, que confessou os crimes, recebendo a pena de prisão perpétua.

Os West

Os West

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Os britânicos Fred e Rose West não tinham escrúpulos e se aproveitavam dos próprios parentes para cometer seus crimes. Incesto, inclusive, fazia parte da vida do casal que se aproveitavam dos próprios filhos.

Fred era fruto de um lar em que o incesto sempre esteve presente. Rosemary Letts era filha de um pai esquizofrênico e tinha mãe com depressão. Durante a gravidez de Rose, foi submetida a tratamento de choque, o que pode ter afetado no desenvolvimento da filha.

Juntos o casal cometeu abusos e assassinatos. Com alertas de acusação de abuso infantil, a polícia foi até a casa do casal e descobriram restos humanos. Depois de confessar 12 assassinatos, Fred se enforcou com lençol em sua cela. Rose foi condenada à prisão perpétua.

Guilherme de Pádua e Paula Thomaz

Guilherme de Pádua e Paula Thomaz

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Em 28 de dezembro de 1992, eles assassinaram a atriz Daniella Perez. A motivação do crime seria profissional, pois Guilherme havia “perdido espaço” na novela, e o ciúme de Paula em relação a atriz.

O casal emboscou Daniella em frente a um posto de gasolina, situação vista e confirmada por dois frentistas. Quando Daniella deixou o posto, Guilherme, com Paula escondida no banco de trás, fechou o carro de Daniella, que desceu do veículo.

Guilherme então lhe deu um soco e forçou a atriz a entrar no carro do casal, um Santana. Paula então assumiu a direção, enquanto Guilherme pegou o Escort da atriz, com o qual seguiu para o local do crime. Foi neste momento que outra testemunha, um advogado, viu a cena e seguiu os dois carros por algum tempo.

Guilherme e Paula então seguiram até um matagal da Barra da Tijuca, ondem mataram a atriz e deixaram seu corpo.

A Folha de São Paulo descreveu: “O laudo cadavérico da atriz Daniella Perez indica que ela teve entre 16 e 20 ferimentos. A maioria deles estava concentrada na região mamária esquerda – sobre o coração – e o restante, no pescoço.

Os ferimentos causaram uma grande hemorragia interna. O pulmão esquerdo foi perfurado e recebeu muito sangue. O coração apresentava oito perfurações e o pescoço, quatro – uma delas atingindo tecidos profundos e causando infiltração de sangue na traquéia. Além desses ferimentos, o corpo mostra também escoriações no ombro, que poderiam indicar, de acordo com o médico legista Nelson Massini, que ela tenha sido arrastada”.

O crime teria sido motivado por inveja, cobiça e vingança, já que segundo a acusação, Guilherme assediava Daniella em busca de uma maior participação de seu personagem na novela, e, sem obter êxito em suas investidas, acreditou que, ao deixar de aparecer em dois capítulos da novela na semana do crime, Daniella teria contado sobre suas perseguições a sua mãe, como forma de prejudicá-lo

Após o corpo ser encontrado e com a grande repercussão do caso na imprensa, Guilherme teria ido à delegacia confortar a mãe e abraçar o marido de Daniella.

Investigação policial, prisão e pena
Na noite do assassinato, uma testemunha e um advogado, haviam visto uma movimentação estranha no local do crime e anotou detalhes dos carros, como as placas, tendo imediatamente ligado para a polícia após o crime ser descoberto.

No local onde o corpo foi encontrado, a polícia encontrou apenas o Escort de Daniella, mas não o outro veículo. No entanto, com os dados do outro veículo em mãos, os investigadores foram até o estúdio da TV Globo e reconheceram o carro de Pádua, que se encaixava na descrição da testemunha. Posteriormente, descobriram que o assassino alterou a placa, o que mostra a premeditação do crime.

Após Pádua confessar o crime, o casal foi preso por homicídio duplamente qualificado – por motivo torpe e impossibilidade de defesa da vítima.

Em 25 de janeiro de 1997, Guilherme e Paula foram condenados a 19 anos e 6 meses de cadeia.

Desdobramentos
Em 1995, enquanto estava preso, Pádua escreveu o livro “História que o Brasil desconhece”, editado pela Escriba Editora Multimídia de Artes Gráficas. Ele pretendia lançá-lo durante a Bienal do Livro do Rio daquele ano, mas uma liminar conseguida por Glória Perez suspendeu o lançamento, tendo sido oficiado à Secretaria de Segurança Pública de Minas Gerais para que fizesse a apreensão dos exemplares.

Glória Perez obteve então decisão judicial condenando Pádua e a editora a uma multa de 20 mil reais por cada dia em que a decisão não fosse cumprida, entre 20 de agosto de 1995 a 9 de abril de 1996.

A venda do livro foi proibida porque, segundo a decisão judicial, diminuiria a imagem e a honra de Daniela. Contudo, o livro foi distribuído aos jurados pelo advogado de Gloria Perez como uma maneira de provar as injúrias e difamações que Guilherme fazia contra a vítima.

A repercussão do crime e uma campanha iniciada pela mãe da atriz fizeram com que o homicídio qualificado passasse a ser considerado crime hediondo.

Liberdade
Pádua foi solto em 14 de outubro de 1999, após ficar preso por 6 anos e 9 meses, o que significa o cumprimento de um terço da pena.

Vida após a prisão
Pádua se separou de Paula Thomaz e em março de 2006, casou-se com a produtora de moda Paula Maia, 14 anos mais nova e que havia conhecido na igreja que ambos frequentavam.

Em abril de 2010, Pádua foi entrevistado no Programa do Ratinho e pelo twitter. Glória Perez avisou que Guilherme de Pádua não era mais réu, logo, não estava mais protegido pelo direito de mentir que a lei brasileira concede a réus.

Portanto, qualquer declaração mentirosa resultaria em processo. Assim, Pádua recusou-se a responder perguntas sobre o caso para não ser processado.

Em junho de 2010, foi noticiado que sua mulher, Paula Maia, estaria lançando um livro contando a história do marido: “Que Amor é Esse? A história Real de Guilherme de Pádua”.

Em 2012, começou a trabalhar na empresa Itaipu Vidros como Gerente de TI. Em 9 de dezembro deste mesmo ano, Guilherme foi entrevistado no programa Domingo Espetacular, no quadro “A Grande Reportagem”, contando para Marcelo Rezende sua versão sobre o assassinato, versão esta que já fora modificada várias vezes.

Disse ele nesta entrevista que não bateu em Daniela depois de abordar a vítima, desmentindo as duas testemunhas oculares. “Os frentistas Flávio de Almeida Bastos e Danielson da Silva Gomes, ao deporem pela primeira vez no 2.º Tribunal do Júri do Rio, confirmaram que viram o ator Guilherme de Pádua dar um soco na atriz Daniella Perez, agarrá-la pelo pescoço e colocá-la à força no carro do ator.

Em 2014, o casamento de Guilherme e Paula Maia chegou ao fim. Ela falaria posteriormente, em 2015, para a imprensa que ele era “um grande manipulador”.

Guilherme de Pádua foi condenado em 29 de abril de 2016 a pagar indenização de 500 salários mínimos (cerca de R$ 440 mil na época) à mãe e ao marido da atriz, o ator Raul Gazolla.

Além disso, Guilherme ainda teve que arcar com as despesas de sepultamento e funeral de Daniella e com os custos processuais e honorários de advogados, valor estipulado em 10% sobre a condenação.

Em 14 de março de 2017, Guilherme de Pádua casou-se pela terceira vez, com a estilista Juliana Lacerda.

Em dezembro de 2017, se tornou pastor na Igreja Batista da Lagoinha, em Belo Horizonte.

 

Livros de Gil DePaula

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