Os Piores Assassinos em Série da História

O Dr. Harold Fredrick Shipman foi um médico de língua inglesa e é um dos assassinos em série mais cruéis que já existiu, tendo sido responsável por duzentos e cinquenta assassinatos.

Considerado um médico confiável, ele era bem respeitado em sua comunidade. Entretanto, colegas e empresários locais começaram a desconfiar da alta taxa de mortalidade de mulheres idosas que ele havia atendido.

Posteriormente, vários corpos foram exumados e os post-mortem revelaram diamorfina nos organismos dos cadáveres. Mais tarde, foi descoberto que Shipman injetava doses fatais da droga em seus pacientes, levando-os à morte.

Ele forjava os últimos desejos dos pacientes (incluindo o desejo de cremação, com o intuito de destruir os corpos da vítima) para que pudesse herdar grandes somas de dinheiro. O juiz do julgamento o condenou a quinze sentenças de morte.

Shipman se enforcou em janeiro de 2004 em sua cela na prisão de Wakefield.

Ativo entre 1998 e 1999, estes dois anos foram suficientes para Javed Iqbal fazer uma quantidade expressiva de vítimas: foram aproximadamente cem meninos e jovens mortos por ele.

O alvo do serial killer eram garotos que moravam nas ruas e tinham entre seis e dezesseis anos, de quem ele abusou sexualmente, estrangulou, esquartejou e dissolveu seus corpos em ácido para esconder as evidências.

Iqbal foi capturado em 1999, após ter enviado uma carta para a polícia e outra ao jornal local, confessando o assassinato destes cem meninos.

Ele foi sentenciado à morte pelos mesmos meios que matou suas vítimas: estrangulado, esquartejado em cem pedaços e colocado em ácido. Porém, a execução nunca se concretizou pois ele cometeu suicídio enquanto estava detido.

Chamado de “Lobisomem” ou “Maníaco de Angarsk”, Mikhail Popkov está entre os serial killers mais letais da Rússia de todos os tempos. Ele cometeu seus crimes entre 1992 e 2010, quando estuprou e matou dezenas de mulheres – a maioria delas prostitutas ou jovens embriagadas.

Popkov chegou a trabalhar como policial e segurança privado. A busca policial pelo assassino começou na metade dos anos 1990, quando perceberam o padrão de seus crimes. Ele foi capturado graças a testes de DNA feitos em mais de três mil policiais e ex-policiais.

O assassino foi condenado à prisão perpétua em 2015 pelo assassinato de vinte e duas pessoas e duas tentativas de homicídio. Dois anos depois, ele confessou mais cinquenta e nove assassinatos. Foi sentenciado a uma nova pena de prisão perpétua.

Em 2020 ele confessou ter matado mais duas pessoas, elevando o número total para oitenta e três – cinco das quais não chegou a ser condenado por falta de evidências.

Ricardo Leyva Muñoz Ramírez foi um assassino em série americano que aterrorizou Los Angeles entre 1984 e 1985, ele se considerava satanista. Apelidado do “Night Stalker”, Ramirez invadia as casas das suas vítimas e atirava, esfaqueava, batia e as mutilava.

Suas vítimas variaram entre jovens de nove anos de idade e idosos. Notavelmente ele manchou pentagramas nas paredes de suas cenas de crime.

Capturado em 1985, Ramírez foi condenado à morte e permaneceu no corredor da morte da Califórnia por 23 anos, até morrer de um linfoma em junho de 2013.

Também conhecido como “A Besta”, Luis Garavito fez vítimas na Colômbia, no Equador e na Venezuela entre 1992 e 1999. Além de matar pessoas, ele também abusava e estuprava crianças e cometia necrofilia. Suas vítimas eram crianças e pré-adolescentes, principalmente garotos, que tinham entre seis e treze anos de idade e viviam em situação de vulnerabilidade social.

Para atraí-los, Garavito costumava oferecer presentes, dinheiro, doces ou propostas de trabalho. Além disso, ele se disfarçava de padre, fazendeiro, mendigo, vendedor ambulante, traficante, professor, entre outras possibilidades para dificultar sua identificação.

Em abril de 1999 foi preso sob acusações de tentativa de estupro, mas meses de interrogatório o ligaram ao elevado número de crianças desaparecidas. Ele confessou o assassinato de cento e trinta e oito crianças e foi acusado de cento e setenta e duas mortes, no total. Sua sentença soma 1.853 anos de prisão, a mais longa em toda a história da Colômbia.

Conhecido como o “Canibal de Milwaukee”, Jeffrey Dahmer foi um assassino em série americano e um agressor sexual que estuprou, assassinou e desmembrou dezessete homens e meninos entre 1978 e 1991.

Ele também cometeu necrofilia e comeu partes de suas vítimas, desmembrando e cozinhando partes de seus corpos.

Dahmer foi finalmente pego depois que uma vítima conseguiu fugir e alertar a polícia. Em 1992, Dahmer foi julgado por quize dos assassinatos e condenado a quinze prisões perpetuas.

No entanto, apenas dois anos depois de sua sentença, ele foi espancado até a morte por um colega de cela.

O equivalente britânico de Jeffrey Dahmer, Dennis Nilsen, foi um assassino homossexual que matou quinze homens gays em Londres – Inglaterra, entre 1978 e 1983.

Ele dissecava o corpo de suas vítimas, depois queimava. Isso acabou levando à sua captura, depois que carne humana foi descoberta em seu sistema de esgoto.

Nilsen foi condenado à prisão perpétua em 1983. Ele permanece na prisão de segurança máxima Full Sutton em Yorkshire-Inglaterra, sem a possibilidade de liberação.

É um dos assassinos em série mais conhecidos do século 20. Bundy sequestrou inúmeras mulheres e meninas durante a década de 70. Ele geralmente se aproximava de suas vítimas em locais públicos e as levava para áreas isoladas onde estuprava e as matava.

Ted decapitou pelo menos doze vítimas e manteve as cabeças cortadas em seu apartamento como troféus. Condenado por vários assassinatos, ele foi condenado à morte e foi executado na cadeira elétrica em 1989.

Charles Ng e seu cúmplice Leonard Lake estupraram, torturaram e assassinaram entre onze e vinte e cinco vítimas no rancho de Lake, no condado de Calaveras, na Califórnia. A polícia encontraria mais tarde restos humanos no rancho.

Seus crimes se tornaram conhecidos em 1985, quando Lake cometeu suicídio após de ter sido preso, deixando uma carta confessando seus crimes. Ng foi preso depois, roubando em uma loja de ferragens.

Ng conseguiu fugir da polícia e foi para o Canadá. Após um extenso processo, ele foi extraditado para os Estados Unidos. Julgado em 1998, por doze acusações de assassinato, foi condenado. Ele está atualmente no corredor da morte na prisão estadual de San Quentin.

John Wayne Gacy assaltou, assassinou e abusou sexualmente de trinta e três adolescentes e jovens, entre 1972 e 1978, em Chicago, Illinois. Ele atraía suas vítimas a sua casa com a promessa de trabalho ou dinheiro. As matava por estrangulamento com um torniquete.

Gacy enterrou vinte e seis de suas vítimas debaixo de sua casa. Outras foram descartadas no rio Des Plaines.

Julgado por trinta e três assassinatos, Gacy foi condenado à morte. Ele passou quatorze anos no corredor da morte, antes de ser executado por injeção letal em 10 de maio de 1994.

Chikatilo foi um serial killer soviético, apelidado de “The Butcher of Rostov”. Ele estuprou, assassinou e mutilou pelo menos cinquenta e duas mulheres e crianças na Rússia, entre 1978 e 1990.

Descoberto pela a polícia, ele confessou um total de cinquenta e seis assassinatos. Foi julgado em abril de 1992. Os parentes das vítimas queriam que ele fosse liberado para poder matá-lo.

Ele foi condenado à morte por cinquenta e dois desses assassinatos em outubro de 1992, e executado em fevereiro de 1994.

Tommy Lynn Sells foi considerado um dos assassinos mais perigosos do Texas, tendo matado brutalmente pelo menos setenta pessoas. Inclusive, uma garota de treze anos, que esfaqueou dezesseis vezes.

Sells foi finalmente capturado após entrar no quarto de uma menina de dez anos, esfaqueá-la e deixá-la para morrer. Apesar de suas feridas, a garota conseguiu sobreviver e alertar seus vizinhos. Ela forneceu uma descrição detalhada de Sells para a polícia, o que, eventualmente, levou à sua captura.

Sentenciado, ele permanece no corredor da morte em uma prisão de alta segurança em Livingston, Texas.

Um dos assassinos em série mais prolíficos dos Estados Unidos, Gary Ridgway, foi preso em 2001 por quatro assassinatos. Entretanto, ele confessou ter matado pelo menos 70 mulheres no estado de Washington entre os anos 80 e 1990.

Ele evitou a pena de morte confessando detalhadamente seus crimes e apontando o local de despejo das vítimas, cinco das quais despejou no Rio Verde, o que levou a imprensa a apelidá-lo de “O Assassino do Rio Verde”.

Ridgway foi julgado por 49 assassinatos e condenado à prisão perpétua sem condicional.

Conhecido como “Pedrinho Matador”, Pedro Rodrigues Filho é o assassino em série brasileiro com o maior número de vítimas que se tem notícia. Seu número total de assassinatos deve passar de cem, segundo o próprio alega. O primeiro homicídio cometido por ele foi do vice-prefeito de Alfenas (MG), quando tinha apenas 14 anos.

Boa parte dos homicídios cometidos por ele ocorreram na prisão, incluindo a do próprio pai, que matou em vingança pelo assassinato da mãe. Sua primeira prisão ocorreu quando ele tinha dezoito anos, o que o levou a passar a maior parte da vida adulta atrás das grades.

Em 2007 chegou a ser solto, após 34 anos de detenção, mas voltou a ser preso por outros crimes, cometidos enquanto estava na cadeia. Desde 2018 ele está solto e se diz arrependido dos crimes.

Ele é um dos assassinos listados no livro Arquivos Serial Killers: Made in Brazil, de Ilana Casoy. Mais sobre estes criminosos também pode ser conferido em Serial Killers: Anatomia do Mal, de Harold Schechter, também publicado pelo selo Crime Scene®.

Com crimes cometidos na Colômbia e no Equador, e até uma passagem pelo Brasil, Daniel Camargo Barbosa possivelmente matou cento e oitenta meninas entre os anos de 1974 e 1986, embora só tenha sido formalmente condenado por setenta e dois. Seus crimes começaram com o sequestro e abuso de garotas, que ele praticava tendo a esposa como cúmplice e foi condenada a penas menores.

Em 1973 ele foi detido no Brasil por não possuir documentos e deportado para a Colômbia – como estava sob uma falsa identidade e as autoridades colombianas demoraram a localizar sua ficha, seguiu em liberdade, o que permitiu que cometesse seus primeiros assassinatos.

Ele foi preso em 1974 e enviado à penitenciária na ilha de Gorgona, conhecida como a “Alcatraz colombiana”, onde deveria cumprir vinte e cinco anos de detenção.

Porém, em 1984 ele fugiu em um barco bem rudimentar, após estudar as correntes marítimas da região. As autoridades acreditavam que ele havia morrido na fuga e os jornais chegaram a noticiar que ele teria sido devorado por tubarões. Só que naquele mesmo ano ele reapareceu no Equador, onde voltou a cometer seus crimes. Em 1986 ele foi capturado pela polícia, confessou ter assassinado setenta e duas  garotas e foi sentenciado a dezesseis anos de prisão. Em 1994 ele foi morto na cadeia pelo sobrinho de uma de suas vítimas.

Pedro Alonso López é um assassino em série colombiano, acusado de estuprar e matar mais de trezentas meninas em toda a América do Sul. Ele as atraía para áreas isoladas ou dentro de edifícios desocupados onde ele estuprava cada uma delas antes de matá-las por uma variedade de métodos brutais, principalmente, estrangulamento.

López foi preso quando uma tentativa de sequestro falhou, e comerciantes de uma feira o detiveram. Ele confessou mais de 300 assassinatos, mas a polícia só acreditou nele quando uma inundação instantânea descobriu uma fossa maciça contendo muitas de suas vítimas. Foram descobertos cinquenta e três corpos.

Pedro Alonso foi preso em 1980 e ficou em uma prisão equatoriana por dezoito anos. Depois, foi deportado para a Colômbia, onde foi condenado a prisão perpétua em 2002.