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Por Gil DePaula
Luiz Inácio Lula da Silva, atual presidente do Brasil, construiu sua trajetória política com um discurso inflamado contra a corrupção, a favor dos trabalhadores e da justiça social. Nos palanques, Lula prometia transformar o país, acabar com a desigualdade e combater os poderosos que sempre, segundo ele, exploravam o povo. No entanto, ao chegar ao poder, o que se viu foi uma série de escândalos e promessas quebradas que desmentiram suas palavras de outrora, revelando uma face de corrupção desenfreada e um projeto político que, no fim, se mostrou insustentável.
Durante sua gestão, o Brasil foi palco de um dos maiores escândalos de corrupção da história moderna: o mensalão e, posteriormente, a Lava Jato. Lula, que se apresentava como o grande líder dos oprimidos, acabou envolvido em um esquema de desvio de recursos públicos que chocou a população. A promessa de ser diferente dos políticos tradicionais desmoronou, e o discurso moralista revelou-se pura retórica. A figura de Lula, antes vista como o salvador da pátria, agora é associada ao esquema de corrupção que assolou o Brasil e desviou bilhões de reais dos cofres públicos.
Um dos pilares do governo Lula, o programa Bolsa Família, embora seja propagandeado como uma grande conquista social, na realidade se mostrou como uma ferramenta política de controle e manipulação. Ao invés de oferecer um caminho para a emancipação e o progresso das famílias mais pobres, o programa se tornou uma forma de compra de votos. Ao dependerem desse auxílio, muitas dessas famílias ficam estagnadas, recebendo o mínimo necessário para sobreviver, mas sem reais oportunidades de ascensão social. O Bolsa Família, ao invés de promover a autonomia, perpetua a dependência, criando uma massa de eleitores fiéis ao projeto político de Lula, que, ironicamente, condenava o clientelismo quando não estava no poder.
Além disso, há uma parcela significativa de eleitores que, por ignorância ou falta de acesso a informações mais profundas, continuam a acreditar na imagem de Lula como o salvador do Brasil. Eles desconhecem ou minimizam os fatos que vieram à tona ao longo dos anos e preferem acreditar no mito construído em torno de sua figura. Outra parte desses eleitores se beneficia diretamente desse esquema, seja através de cargos públicos, contratos facilitados ou da própria dependência de programas como o Bolsa Família. Essa simbiose entre a manutenção da pobreza e a dependência do Estado perpetua um ciclo de poder que se alimenta da desinformação e da necessidade.
Em resumo, Lula, que um dia se ergueu como a esperança de mudança, tornou-se um dos maiores exemplos do que há de mais nocivo na política brasileira. Suas mentiras e suas práticas corruptas não apenas mancharam sua biografia, mas também prejudicaram profundamente o país, mantendo milhões de brasileiros presos a um sistema que não promove a verdadeira justiça social, mas sim a dependência e a perpetuação do poder a qualquer custo.
Muitos devem se perguntar: onde está o Luís Inácio que aos domingos ia ao programa Sílvio Santos condenar a corrupção, os políticos, os desmandos? Respondo: escondido, sobrepujado por sua própria vileza.
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