12 de junho de 2025
Meus Textos e Crônicas, Últimas
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Gil DePaula Outro dia, em um restaurante, observava um grupo de jovens em silêncio absoluto — cada um imerso em seu próprio universo digital, desfrutando do bom e “velho” celular. Nesse instante, me peguei lembrando de uma antiga alegoria filosófica: o Mito da Caverna, de Platão. Na história, homens acorrentados viam apenas sombras projetadas na parede de uma caverna, acreditando ...
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11 de junho de 2025
Meus Textos e Crônicas, Últimas
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Gil DePaula Brasília nasceu como um sonho — mas não um sonho qualquer. Foi uma utopia estatal, um gesto grandioso de engenharia e imaginação política, desenhado no vazio do cerrado como se o país pudesse ser reinventado com esquadros e promessas. Um risco no mapa, é verdade, mas também um risco de alma. Construída para ser a síntese de um ...
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10 de junho de 2025
Meus Textos e Crônicas, Últimas
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Em um país como o Brasil — onde a memória é frágil, seletiva e, muitas vezes, manipulada — escrever é um ato de resistência. A literatura, mais do que uma expressão estética, é uma arma contra o esquecimento. Ela registra o que o poder tenta apagar. Ressuscita os que a história oficial insiste em enterrar. Dá voz aos silenciados, corpo ...
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4 de junho de 2025
Meus Textos e Crônicas, Últimas
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Por Gil DePaula Nos últimos dias, o Brasil assistiu a um episódio que parece saído de uma distopia judicial: o humorista Léo Lins foi condenado a mais de oito anos de prisão e a pagar uma multa milionária — tudo por causa de piadas. Não se trata de uma metáfora. Léo Lins, conhecido pelo seu humor ácido e por abordar ...
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22 de maio de 2025
Meus Textos e Crônicas, Últimas
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Por Gil DePaula O uso do termo afrodescendente vem se popularizando no Brasil nos últimos anos, principalmente em ambientes institucionais e acadêmicos. No entanto, considero esse termo inadequado à realidade brasileira. Primeiro, porque quase todos os brasileiros têm alguma ancestralidade africana, o que tornaria a designação praticamente universal — e, por consequência, sem valor específico. Segundo, porque nem todo africano ...
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15 de maio de 2025
Meus Textos e Crônicas, Últimas
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Por Gil DePaula Vivemos em tempos de certezas frágeis e lealdades irracionais. Em meio a escândalos que se sucedem com impressionante frequência – como os mais recentes envolvendo os Correios e a Petrobras –, uma parcela significativa dos apoiadores da esquerda continua trancada em uma bolha ideológica hermética. Nessa bolha, Lula é sempre inocente, seus aliados são vítimas do “sistema” ...
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11 de maio de 2025
Meus Textos e Crônicas, Últimas
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O Dia das Mães, celebrado em grande parte do mundo no segundo domingo de maio, é uma data dedicada ao amor, à gratidão e à reverência por aquelas que nos deram a vida. Mas essa homenagem às mães tem raízes que vão muito além do apelo comercial moderno. Sua origem está ligada a antigos ritos de fertilidade e celebrações da ...
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10 de maio de 2025
História, Meus Textos e Crônicas, Últimas
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Por Gil DePaula Desde os primórdios da construção da sociedade, as pessoas foram divididas em grupos, dispostos em uma hierarquia. Os níveis superiores sempre desfrutaram de privilégios e poder, enquanto os inferiores sofriam discriminação e/ou opressão. O Código de Hamurabi, talvez o conjunto de Leis mais antigo, estabelecia uma ordem hierarquia formada por homens superiores, homens comuns e escravos. As ...
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8 de maio de 2025
Meus Textos e Crônicas, Últimas
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Um relato ficcional baseado em episódios reais da repressão durante a ditadura militar brasileira, retirado do livro “Terras dos Homens Perdidos” de Gil DePaula Em 1970, localizava-se, no Setor de Autarquias Sul de Brasília, a sede da Secretaria de Apoio Governamental, conhecida como SAG. O edifício que abrigava a secretaria era um prédio de seis andares, composto por três subsolos, ...
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7 de maio de 2025
Meus Textos e Crônicas, Últimas
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Por Gil DePaula Quando eu a conheci de verdade tinha apenas quinze anos de idade. E foi como se estivesse sendo arrastado por um tufão. Logicamente, o menino de dois anos que estava guardado dentro de mim não poderia lembrar-se dela. Mas eu sempre conheci a sua alma. Minha mãe, talvez para apaziguar um pouco da saudade que sentia, nos ...
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