Dez fatos sobre o sexo no mundo antigo

cena-familiar-no-Antigo-Egito Dez fatos sobre o sexo no mundo antigo

O sexo fascina a humanidade desde sempre. Enquanto conservadores dizem que sexo se tornou algo muito central na sociedade liberal, um choro distante de uma antiga natureza de nossos anciões, mostra que algumas práticas sexuais naquela época eram bizarras demais até para os padrões mais modernos de hoje em dia.

1. Empréstimo de esposa

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Os antigos árabes pré-islâmicos tinham um costume estranho chamado de Empréstimo de esposa. Este costume não era apenas para ganhar vantagens políticas ou econômicas, servia como uma forma primitiva de melhorar a linhagem genética.

Era praticado principalmente por famílias de baixa patente que queriam enobrecer sua linhagem. Mas os maridos não emprestavam suas esposas para qualquer um. Só os homens distintos, que traziam em si os atributos desejáveis é que eram autorizados a ter relações sexuais com a esposa de outro homem. O objetivo: engravidá-la. Crianças nascidas neste costume eram consideradas as filhas do marido, e não do pai biológico.

As regras eram bem simples: O marido mandava a esposa para a casa do homem escolhido, onde ela ficaria até engravidar, mesmo que isso levasse dias ou meses. No entanto, para que o marido assumisse o filho como seu, ele devia praticar abstinência sexual por todo o período em que a esposa estivesse emprestada. Se o marido fosse capaz de se conter durante esse tempo, a criança era considerada dele aos olhos da comunidade.

2. Sequestro de Creta

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A pederastia acontecia bastante na Grécia antiga. Na época em que as universidades e as escolas ainda não tinham sido desenvolvidas, o ensino por meio da pederastia era a principal forma de educar a juventude e transmitir habilidades viris importantes, como a caça e guerra.

Para os antigos cretenses, no entanto, a pederastia era menos acadêmica e um pouco mais inclinada para o pseudo-estupro, sequestro e um cativeiro romântico. Como os gregos, especialmente os cretenses, eram muito envolvidos com a arte dramática, a corte de todo o namoro era altamente ritualizada, e qualquer alternância era severamente condenada.

Funcionava assim: Um cretense (um erastes), depois de ter avistado um parceiro em potencial, primeiro notificava os amigos do rapaz que tinha a intenção de ter o menino (os eromenos) como seu amante. Esta proposta formal era necessária a fim de dar ao menino uma oportunidade de se esconder se ele não quisesse o homem, ou a chance de se preparar para o que vinha a seguir.

Depois de alguns dias, os erastes procuravam os eromenos e os sequestravam na presença de seus amigos; eles, por sua vez, podiam tentar recuperar o rapaz. A caçada só terminava quando os eromenos eram levados às aldeias de seus sequestradores.

Com esta parte da “corte” feita, os erastes, então, levavam os eromenos para o campo, para que pudessem passar algum tempo juntos. Era comum um amigo do menino acompanhá-los. O tempo longe da civilização era passado em atividades masculinas como a caça, festas, pesca e sexo.

No entanto, essa fuga romântica só era permitida por alguns meses; mais tempos gerava grande censura da sociedade. Ao voltarem, os eromenos eram então presenteados por seus erastes com regalos caros que, geralmente, incluía uma farda do exército, gado, uma taça de metal e roupas finas. Era feito o sacrifício de um boi com o machado abençoado e então um banquete para os familiares e amigos e todos aqueles que participaram do sequestro. Após realizada a cerimônia, o eromeno passava a ser ‘parastathente’ e recebia grandes honras da sociedade.

3. Sexo sem ejaculação

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Taoísmo é centrada na crença de qi (ou chi), a força da vida que está dentro de tudo o que existe. A filosofia taoísta geralmente divide qi em dois: yin e yang (energia positiva e negativa) -ela está em manter o equilíbrio entre as duas forças, onde se pode alcançar a harmonia perfeita espiritual e bem-estar físico.

Quando se trata do corpo humano, o qi assume a forma de yin (a essência que nos dá a vida) e os taoístas acreditam que a perda demasiada de yin pode causar doenças e até a morte. De todas as substâncias no corpo, o que se diz conter mais yin é o sêmen. Essa crença levou os antigos praticantes do Taoísmo a acreditar que um homem não deve perder muito de seu sêmen.

Por conta disso, antigos chineses eram aconselhados a não ejacular durante o sexo. Como yin é a essência que dá a vida, ninguém gostaria de perder muito dela. No entanto, há um contraponto nesta filosofia: Uma das maneiras mais eficazes de se produzir mais yin é fazendo mais sexo, especialmente com belas virgens. Assim, os homens na antiga China eram incentivados a fazer mais sexo, mas sem ejacular.

4. O boquete vem dos deuses

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O registro mais antigo de sexo oral é datado junto ao mito Egípcio da ressurreição de Osíris. A história é que Osíris foi morto pelo irmão Seth, que o esquartejou e o espalhou pelo mundo a fora. Isis, esposa e irmã de Osíris, embarcou em uma jornada perigosa para juntar os restos do marido, na intenção de trazê-lo de volta à vida, mas infelizmente ela não conseguiu achar seu pênis. Não querendo entregar seu amado para o vale da morte, Isis fez um pênis postiço de argila e chupou “soprou” a vida de Osíris de volta.

Talvez seja por causa desta tradição religiosa que o sexo oral não era visto de maneira imoral ou repugnante pelos egípcios. Na verdade, os egípcios, junto com os antigos fenícios, estão entre os primeiros a usar batom vermelho como uma forma de anunciar os seus conhecimentos em dar prazer oral. Ao contrário dos egípcios, os antigos romanos eram absolutamente contra o sexo oral, o viam pior do que o sexo anal. Havia inclusive uma crença generalizada entre os romanos que os praticantes de sexo oral tinham mau hálito. A repugnância da sociedade romana para praticantes era tão grande que a maioria dos romanos não convidava aqueles que eram conhecidos por ‘boqueteiros’ para jantar em suas casas.

Esta prática de omitir praticantes conhecidos pode ter sido agravada pelo fato de que a forma romana de saudação social ou saudação, era um selinho. Mas só quem dá o sexo oral é que ficava mal falado, os romanos não tinham nenhum problema com aquele que o recebia. Na verdade, era comum os romanos obrigarem prostitutas e escravas a fazer sexo oral neles.

5. Masturbação real

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O mito egípcio que envolvia o deus Atum, dizia que o universo começou como uma sopa negra caótica, mas do nada formou-se um ovo. De dentro deste ovo, nasceu Atum (Ou Ra). Aparentemente a primeira coisa que Atum fez ao ganhar consciência, foi se masturbar e a partir de seu sêmen foram criados os outros deuses para ajudá-lo na criação do universo. A ideia de que a ejaculação era a força que regia toda a criação era tão forte para a sociedade egípcia que eles associavam as mudanças de fluxo do rio Nilo à um ato divino de Atum. Como eles acreditavam que o Faraó era a representação humana do seu deus Ra na Terra, era sua responsabilidade ajudar os deuses a manter o equilíbrio divino.

Um dos trabalhos oneroso era o de todo ano, fazer um ritual de encenação da criação do universo por Atum, para que mandar ao deus o equilíbrio necessário para a multiplicação da vida. Durante a festa, o Faraó, junto com o público ia às margens do rio Nilo para realizar o tão importante ritual.

O Faraó ia até a borda do rio, despia-se e masturbava-se, com o cuidado para que o sêmen caísse nas águas no rio, e não em terra. Após o Faraó, todos os homens presentes na cerimônia faziam o mesmo. Com isso, eles asseguravam que a força vital do rio abençoado por seu deus era mantida e, com isso, garantiam mais um ano próspero e fértil.

6. Consolos

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O brinquedo sexual mais antigo foi um dildo de madeira, datado por volta de 26 mil anos atrás.
Mas quão comum era o uso de brinquedos nas civilizações antigas? Parece que “bastante” é a resposta.

Uma fonte incrível do Egito diz que Cleópatra foi a primeira mulher a usar um vibrador. Não satisfeita com o dildo comum, Cleópatra tinha um vibrador feito de madeira oca, recheado com abelhas vivas. Apesar da veracidade dessa curiosidade ser discutível, é bem sabido que os egípcios gostavam de uns brinquedinhos.

Os gregos e romanos antigos também gostavam de seus dildos e ainda trabalhavam para aprimorá-los. Achavam a textura muito diferente da natural, e colocavam coberturas com couro fino para simular melhor a sensação do pênis natural. Para os gregos, se o dildo não bastasse, eles cozinhavam um pão chamado “olisbokollikes” em formato de pênis e o usavam no lugar.

7. Em cima e embaixo

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Atualmente a homossexualidade é classificada pela sociedade como atração sexual pelo mesmo sexo. Os antigos gregos e romanos não compartilhavam dessa ideia. Na verdade, a ideia que nós temos de homossexualidade é tão diferente da deles que não há uma palavra romana ou grega para homossexual. Alguns dizem que “arsenokoites” em grego quer dizer “gay”, mas a maioria dos acadêmicos concordam que a palavra está na bíblia e provavelmente não era usada para conotar a homossexualidade na esfera contemporânea. Naquela época o sexo gay não escandalizava como hoje, já que isso não afetava suas visões culturais sobre masculinidade.

Por conta desse conceito, um homem masculino tinha que sempre estar em uma posição de dominância, quando o assunto é sexo. Não tinha problemas ter relações gays, desde que não houvesse penetração envolvida, ou que você estivesse penetrando.

Entretanto essa tolerância com o sexo homossexual não se estendia ao parceiro passivo. Ser o cara de baixo era algo abominável aos olhos dos anciões, pois isso significava que ele se dobrou e estava fazendo o papel de mulher. Antigamente chamar de gay não ofendia. O que ofendia era quando chamavam alguém de “de baixo” (cinaedus oy exoletus), esse sim era um dos piores xingamentos que existia na época.

8. Filhos Maias

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A nobreza Maia era muito participativa quando o assunto era a criação de seus filhos. Eles consideravam parte da responsabilidade dos pais não só apoio financeiro e emocional mas também ensinar como saciar seus desejos sexuais.

Quando os filhos de famílias nobres chegavam à adolescência, seus pais procuravam os jovens mais bonitos de famílias plebeias para serem parceiros sexuais de seus filhos antes do casamento. A mitologia maia antiga atribui a introdução da homossexualidade ao seu deus Chin, um espírito da natureza com aparência de um duende. Diziam que Chin sodomizou um demônio para demonstrar aos Mais como o sexo homossexual é feito e permitia aos nobres a prática, desde que o parceiro fosse de uma casta inferior.

Essa união entre os meninos, era considerada semelhante a um casamento comum e era reconhecida pelas legislações tribais locais. Jovens rapazes maias viviam uns com os outros até que se casassem, em torno dos 20 anos de idade.

9. Prostituição obrigatória

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Heródotus tinha muito a falar sobre os Assírios, e uma das coisas que ele focou bastante, foi em seus rituais de prostituição. Mesmo não havendo nenhuma evidência para dar crédito às suas afirmações, Heródutos disse que na Assíria, a prostituição não só era legalizada, como as mulheres solteiras eram obrigadas a se prostituir.

Os assírios eram muito dedicados ao culto à Afrodite ou Mylitta (Ishtar), como os assírios a chamavam. Eles acreditavam que, para uma mulher receber a graça da deusa, ela deve fazer sexo com um desconhecido no templo de Afrodite.

Todas as mulheres do império assírio, desde o mais alto escalão da sociedade para o mais baixo, tinham que se apresentar pelo menos uma vez na vida ao templo de Afrodite para o ritual sagrado. A mulher em sacrifício deve usar uma coroa de cordas na cabeça para poder se distinguir das outras que não estavam participando. Ela então sentava-se nos degraus do templo ou no lote sagrado de Afrodite para esperar pela atenção dos clientes.

A mulher tinha que aceitar o primeiro que aparecesse. Essa prática anciã religiosa atraía um número considerável de fiéis homens. Quando o homem achava uma mulher que gostasse, ele jogava dinheiro em seu colo e dizia: “Eu exijo tê-la, em nome de Mylitta. ”, após realizar o ritual do coito, a mulher se redimia aos olhos da deusa e a partir daquele momento não poderia mais ser forçada ou paga por sexo. O historiador grego Heródotus notou a desigualdade desse ritual, quando percebeu que as mulheres altas e belas iam para casa antes, enquanto as mais feias ficavam para trás por muito tempo, as vezes por anos.

10. Zoofilia

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A prática de sexo com animais é tão antiga quanto parece. Uma escavação em uma ossada humana de 25 mil anos de idade mostra uma leoa lambendo a entrada do que seria seu pênis ou vagina.

Outra representação inicial da zoofilia é um retrato de um homem fazendo sexo com um burro, encontrado em uma pintura de uma caverna do século VII a.c., na Itália. Zoofilia antigamente era tão comum que até a bíblia teve que mencioná-la especificamente, ameaçando de morte aqueles que eram pegos.

Os antigos romanos fizeram da zoofilia uma forma de arte. Algumas mulheres romanas mantinham cobras para fins sexuais. A zoofilia era até atração no Coliseu e no circo Maximus, onde homens e mulheres eram levados para serem estuprados por animais.

Diferente dos antigos romanos, que praticavam zoofilia por prazer ou entretenimento, os gregos praticavam zoofilia com fins religiosos. Fazendo dela um ritual durante a Bacanalia e parte da cerimônia era realizada no templo de Afrodite. Mas, de acordo com escritores da época, os egípcios eram os especialistas. Diziam que não havia nada mais comum no Egito antigo do que mulheres que faziam sexo com alces.

De acordo com Heródotus, bodes faziam parte da prática religiosa no templo de Mendes. Nem os crocodilos escapavam, quando o assunto era zoofilia. – Antigos caçadores de crocodilos supostamente faziam sexo com as fêmeas antes de matá-las.

Fonte: Listverse

 

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