Por Gil DePaula
Numa analogia, um tanto pequena, podemos comparar o presidente Bolsonaro a um atacante de futebol, que quanto mais apanha, mais vai para cima, pois aqueles que batem o tempo todo, não parecem perceber, que o ataque que ele sofre por todos os lados, o transforma de anti-herói para uma espécie de vilão amado. Aquele que as pessoas, ao final do filme, torcem para que se dê bem.
Isso aconteceu em 2018, e repete-se agora. A imprensa, principalmente, alguns veículos televisivos, o atacam sem pudor. Artistas, insultam-no a todo instante. Entretanto, não ousam repetir o famoso “ELE NÃO”, que se mostrou um fiasco nas últimas eleições. Grande parte do judiciário é declaradamente seu inimigo. Alas expressivas do congresso o desprezam. Grupos de pessoas o atacam verbalmente, como se tivessem atacando a um inimigo pessoal, que lhe fez um mal contundente e imperdoável. A esquerda, então, baba de ódio à simples menção do seu nome. A mesma esquerda, que faria melhor, se tivesse apresentado um bom (ou algum) plano de governo, visando a convencer o eleitorado que lhe desse seu voto.
Não sou psicólogo e, portanto, não possuo o cabedal de conhecimentos necessários para realizar uma profunda análise sobre esses acontecimentos. Porém, me parece, que essa estratégia de ataques a Bolsonaro, por qualquer menção ou atitude mais atrapalhada ou contundente que ele faça, está errada. Vimos isso em 2018 e o enredo do filme repete-se agora.
A massa de pessoas que compõe o povo brasileiro, tornou-se mais politizada (provavelmente, pelo advento das redes sociais), e hoje, não é mais suficiente a narrativa de alguns grupos, para convencerem os eleitores a escolherem ou não, algum candidato.
As pessoas, desde as mais humildes, sabem discernir o que é um ataque gratuito, para um que realmente tenha coerência, que tenha suas razões.
Melhor fariam, aqueles que não desejam a permanência de Bolsonaro no poder, que se unissem, que a esquerda se solidificasse. Mas vemos – por exemplo – que nem Lula, nem Ciro Gomes, possuem a grandeza moral para isso, pois se assim fosse, os ditos socialistas brasileiros, teriam se unido em torno de um único nome (o que não deve acontecer nem no segundo turno, segundo Ciro Gomes).
Infelizmente, não temos, mais uma vez, nenhum nome que possa concorrer à presidência, que se aproxime de um estadista. Não possuímos ninguém que detenha a grandeza moral, intelectual e humana, para saciar o desejo do brasileiro em ter alguém que realmente atenda a todos os seus anseios. Que atenda às suas aspirações de empatia e de correção moral, aliadas a um intelecto de pacificação e grandeza espiritual.
A expressão “Tiro Pela Culatra”, significa: o resultado de uma ação que é exatamente o contrário do que se esperava.
Os ataques em massa a Bolsonaro, andam pipocando pela culatra nas faces de atiradores, que se mostram amadores. Todavia, para termos certeza de que lado a bala sairá, temos que esperar o resultado final das eleições de 2022.
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