Por Gil DePaula
Em recente artigo intitulado “Bolsonaro e o Ódio dos Incompetentes” escrito por mim e publicado aqui mesmo no meu blog, alertei que o ódio disseminado a favor do presidente Jair Bolsonaro pela imprensa, STF, grande parte da classe artista e política, bem como expressiva parte da população brasileira era um tiro pela culatra, comprovado agora pelos resultados do primeiro turno das eleições brasileiras, que mostram a eleição dos candidatos que ficaram fiel ao presidente.
A expressão “Bolsonarismo”, soava estranhamente aos meus ouvidos, pois apenas alguns meses após Bolsonaro ser eleito pela primeira vez, ela já ecoava fortemente na imprensa e redes sociais. Esses “ismos” levam anos para se consolidarem, vide: “peronismo”, “getulismo”, etc., e dependem de diversos fatores: apoio político, apoio militar e principalmente suporte popular, entre outros.
A expressão “bolsonarista” é constantemente usada pelos adversários de Bolsonaro, com um tom de desqualificação para quem apoia o presidente. Todavia, parece que isso trabalhou o imaginário coletivo e, neste momento, após o primeiro turno das eleições, por mais improvável que possa ser, podemos dizer que realmente nasce o “Bolsonarismo”, referendado por milhões de eleitores e cacifado pelos candidatos que se tornaram parlamentares e que carregaram a bandeira de Bolsonaro, me parecendo – sem dúvidas – que continuarão a carregá-la no congresso.
Por outro lado, os chamados traidores, tais quais: Dória, Alexandre Frota, os irmãos Arthur e Abraham Weintraub, Joice Hasselmann, Janaina Paschoal, não foram eleitos.
Se o “Bolsonarismo” realmente se consolidará, somente o tempo ira nos dizer, mas graças, principalmente, aos seus adversários e aos eleitos, ele agora se mostra concreto.
É bom lembrar, que a esquerda já estava de “salto alto”, apostando que levaria a eleição presidencial no primeiro turno, graças aos institutos de pesquisas, que mais uma vez provaram que erram mais do que acertam. Se intencionalmente ou não, somente eles poderiam revelar.
Para finalizarmos essa parte, vamos filosofar um pouco: palavras ditas e constantemente repetidas acabam por tornasse um mantra, e este tende a se consolidar, para o bem ou para o mal.
Os Eleitos
Os Eleitos
O partido de Jair Bolsonaro, elegeu a maior bancada da Câmara e do Senado, com destaques para nomes de peso ligados ao presidente. Entre os cinco deputados mais votados, estão Nikolas Ferreira (PL-MG), Carla Zambelli (PL-SP), Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e Ricardo Salles (PL-SP).
O vereador mineiro Nikolas Ferreira foi o recordista de votos à Câmara, com 1.492.047 mil votos. Outro nome apoiado pelo presidente, Bia Kicis (PL-DF) foi a deputada federal mais votada no Distrito Federal. No Rio de Janeiro, o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello (PL-RJ) foi o recordista de votos.
Outros apoiadores de Bolsonaro como o líder armamentista Marcos Pollon (PL-MS), no Mato Grosso do Sul; André Fernandes(PL-CE), no Ceará; Deltinha (PL-MA), no Maranhão; André Ferreira (PL-PE), em Pernambuco; Tenente Coronel Zucco (Republicanos-RS), no Rio Grande do Sul; e Carol de Toni (PL-SC), em Santa Catarina foram recordista de votos em seus estados.
O PL ainda venceu o pleito para senador em oito unidades da federação, sendo o partido que mais elegeu nomes. Foram eleitos: Magno Malta (PL) – ES, Marcos Pontes (PL) – SP, Rogério Marinho (PL) – RN, Wellington Fagundes (PL) – MT, Jaime Bagattoli (PL) – RO, Wilder Morais (PL) – GO, Romário (PL) – RJ, Jorge Seif (PL) – SC.
Outros oito aliados do atual presidente ainda foram eleitos ao Senado; são eles: Damares Alves (Republicanos) – DF, Tereza Cristina (PP) – MS, Alan Rick (União) – AC, Hamilton Mourão (Republicanos) – RS, Efraim Filho (União Brasil) – PB, Cleitinho (PSC) – MG, Dr Hiran (PP) – RR, Laércio (PP) – SE.
Entre os aliados do presidente no Senado, destacam-se os ex-ministros Damares Alves, da Mulher, Família e Direitos Humanos; Marcos Pontes, da Ciência, Tecnologia e Inovações; Tereza Cristina é ex-ministra da Agricultura e Pecuária; e Rogério Marinho (PL), do desenvolvimento regional.
O vice-presidente Hamilton Mourão, por sua vez, também foi eleito no Rio Grande do Sul. Com as vitórias, o PL, que tinha cinco cadeiras, terá 13 no total, tornando-se a maior bancada na Casa.
E oito governadores foram eleitos no primeiro turno com o apoio de Bolsonaro. São eles: Ratinho Jr (PSD) – PR, Mauro Mendes (União) – MT, Gladson Cameli (PP) – AC, Antonio Denarium (PP) – RR, Ibaneis Rocha (MDB) – DF, Clécio Vieira (Solidariedade) – AP, Cláudio Castro (PL) – RJ, Wanderlei Barbosa (Republicanos) -TO
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