Por Gil DePaula
Com você suave é a noite
Pois aqui a luz não existe
Afora, uma tênue centelha que desce dos céus
Por meio da tenebrosa manhã
Os dias se sucedem, serpenteando horas
Ponteiros que envelhecem sem tic-tacs
A brisa da vida sopra; continua e incerta
E memórias enterram-se no passado
Crer, duvidar, o existir, o findar
Conjecturas; ninhos recônditos da alma
Que não pagam a pena de pelear
Pois o porvir se fará, como o rouxinol
Que amanhã voltará a cantar
Livros de Gil DePaula
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