Por Gil DePaula Não conhecerá mais sua boca A vergonha do beijo que lhe dei De apetite sensual espesso De amor pungente Lábios que sonhei inocentes Rubros de outros beijos Com permissão profanados Agora cerrados estão os meus Cingida estarás ao nó de outro abraço Da alma gêmea igualmente conspurcada Saboreará a volúpia desleal Tal qual profanaste, serás ...
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Após a Tempestade
Por Gil DePaula Assim que o tempo passar E os corações se acalmarem Deixando para trás, o abismo coletivo Com a alma em luto, nos sentiremos afortunados Pela oportunidade de continuarmos vivendo Apesar de todo o nosso acovardamento Seremos capazes, então, de amar Abraçar o desconhecido e perdoar o inimigo E enxergaremos a sorte de ter pelo menos um amigo ...
Leia Mais »Veja você Brasil… Ou veja você Brasília
Versos que escrevi em 1982, quando fazia parte do Diretório Acadêmico da Católica de Brasília, prestes à abertura politica E do nada se fez o sonho E do nada se fez o cerrado E do sonho se fez a vontade E do cerrado se fez a poeira E da vontade se fez a realidade E da poeira se fez a ...
Leia Mais »Viagem Pelo Livro
Perdidos na Madrugada
Por Gil DePaula Livros de Gil DePaula – www.amazon.com.br – ou – www.clubedeautores.com.br > Digite Gil DePaula
Leia Mais »Renato Russo: O Trovador de Brasília
Por Gil DePaula Ninguém ligado as artes falou tanto de Brasília, quanto Renato Russo. Carioca de nascimento, mas Brasiliense de coração, Renato Manfredini Júnior, transformou os amores, as ruas, os parques, a vida e até a violência da cidade em poesia. Renato, não era apenas um cantor ou compositor, acima de tudo era um poeta que cantava o amor. Como ...
Leia Mais »O Canto do Tempo
Por Gil DePaula Trespassa o sol à janela, e brada, brada: Acorda! Acorda! É hora de despertar Em meus raios há perfume que se espalha A rosa, o jasmim, a gardênia, o alisso-doce Radiantes, formosas damas-da-noite Primaveril setembro cada uma desabrocha A ti homenagear, ano que já deixou a mocidade Dourado foram seus dias, seu ocaso está aqui Já se ...
Leia Mais »10 Dos Maiores Poemas Brasileiros de Todos os Tempos
A Máquina do Mundo (Carlos Drummond de Andrade) E como eu palmilhasse vagamente uma estrada de Minas, pedregosa, e no fecho da tarde um sino rouco se misturasse ao som de meus sapatos que era pausado e seco; e aves pairassem no céu de chumbo, e suas formas pretas lentamente se fossem diluindo na escuridão maior, vinda dos montes ...
Leia Mais »Diferenças Entre Poesia, Poema e Soneto
É muito comum, as pessoas confundirem o poema com a poesia, assim como desconhecerem as características de um soneto. Conhecer as diferenças é importante para que possamos apreciar melhor essa beça arte de se lidar com as palavras. Observe: Poesia: envolve um conceito mais amplo do que o poema e o soneto. Muitos creem, que a poesia é um ...
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