Segundo Ensaio Sobre a Morte

Por Gil DePaula

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Meu primeiro texto, “Ensaio Sobre a Morte”, publicado no Blog do Gil, já superou a casa das cento e trinta mil visualizações. Falar sobre a morte continua sendo um tabu, porém, a quantidade expressiva de pessoas que leram o texto, demonstra que o assunto desperta o interesse, mesmo que seja apenas por curiosidade. Portanto, resolvi aqui, abordar outros aspectos sobre a morte, que não estão na primeira publicação.

Tal qual dissemos, o tabu persiste e conveniências sociais nos levam a evitar falar desse acontecimento e a substituir a palavra “morte” por eufemismos. Então, deixamos de falar sobre a morte, bem como deixamos de usar a palavra “morrer” e passamos a usar outras similares. Em vez de “morto”, dizemos “falecido”. Em vez de dizer que alguém está morrendo, dizemos que ele está “muito doente” ou “moribundo”.

O uso desses eufemismos, muitas vezes, levam as famílias a não entenderem que para o seu ente querido a morte está próxima, ocasionando falsas esperanças. Por outro lado, mesmo quando se percebe que o fim da vida de determinada pessoa está chegando, não sabemos o que dizer para ela, para nós mesmos, ou para amigos e parentes.

O quadro da morte é sempre marcado pela tristeza, ansiedade, falta de esperança e até a revolta, tornando sempre difícil a perda de uma pessoa que amamos. Mas tem que ser assim? Será possível que aprendamos a aceitar a morte de uma forma normal?

Lembramos; morrer, assim como nascer, é um processo natural. Com o passar do tempo, vamos envelhecendo, cansando e dormindo mais facilmente. Outros processos de deterioração do corpo, também se tornam visíveis, impactando na qualidade de vida de cada um de nós.

É provável, que tenhamos perdido ou nunca tivemos a sabedoria de lidar e aceitar a morte. Entretanto, como lidar com as mortes repentinas? Como lidar com a solidão que pode advir da perda de alguém que era nossa única companhia? Como aceitar a morte dos mais jovens? Se alguém possuir a formula da aceitação, deve fazê-la conhecida.

Acredito que falar sobre a morte é demonstração de sabedoria. É assunto para recuperarmos e debatermos. Enfim; é tabu que deve morrer!

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